terça-feira, 23 de março de 2010

Rabiscos

Já não entendo nada desta pintura abstracta do diário das pessoas.

A divergência contraditória de um sorriso ou falsidade.

O “ensinar”, ou induzir em erro.

O “amar” e “desejar”.

O dom da palavra "Jurar" sem qualquer efeito.

Visto-me eu na pele de uma raposa ingénua?

Apenas não suporto que as pessoas vivam em forma de rascunho e me aliciem a viver de molde esboçado na realidade dos fracos, não sonhadores e roer banalidades.

Afinal a realidade está toda lá… nada de abstracto conduz as pessoas mecanizadas.

Puro e real: entristece-me que viva rodeada de robôs sem afecção e capacidade de sonhar!

Duro, e não aceitável… Vou apenas tentando conformando-me para mais fácil inserção nesta estúpida e quase obrigatória verdade.

Viver num rascunho nuo e cruo...

2 comentários:

  1. Olhos nos olhos! Sem medos e sem receios.

    Só desta forma vale a pena...
    só dessa forma se sente o desejo de viver.

    Convido-te a visitar os meus blogues

    Beijo

    António

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  2. António:
    Olhos nos olhos quando no olhar se consegue ver pureza e verdade!

    Mas o olhar é sem dúvida a coisa mais fascinante que o homem tem!
    Obrigada pela valorização da forma de viver... e olhar a vida.

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