Entre ramos despidos pelo Outono, bailam folhas esquecidas naquele jardim húmido.
Ao som do vento, com a brisa do anoitecer avisto o banco de jardim... vazio!
Na solidão do olhar cruzo o horizonte de um dia que está prestes a terminar...
Caminho em direcção ao banco e chamo por ti!
E tu, como por magia, surges do nada,
entrelaças os teus dedos com a minha minha mão...
Sentas-te comigo naquele banco, e nele ouvimos o silêncio das nossas palavras.
Sem pressa de partir, ficamos assim...
De mãos dadas até o Sol se acabar de deitar e a Lua nos proteger...
Num silêncio meu, olho para o lado...
E, quem és tu afinal?
Para onde partiste?
Fica apenas a cumplicidade de um sonho...
De um banco de jardim vazio!!
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