terça-feira, 31 de maio de 2011

I Want To Know What Love Is

Não ao Fumo!

Condição Humana




"Quando considero a brevidade da existência dentro do pequeno parêntese do tempo e reflito sobre tudo o que está além de mim e depois de mim, enxergo a minha pequenez.
Quando considero que, um dia, tombarei no silêncio de um túmulo, tragado pela vastidão da existência, compreendo as minhas extensas limitações e, ao deparar-me com elas, deixo de ser deus e liberto-me para ser apenas um ser humano.
 Saio da condição de centro do universo para ser apenas um transeunte nas trajectórias que desconheço..."


Augusto Cury

Ilha Perdida


Contado ninguém acredita!

Quem gosta de sentir algo clandestino?!

Parece que há um melro no coração, que canta canta sem cessar…

e outro que o desafio na mente que não se cansa de o desafiar!

Quem ganha?

Quem deve ganhar?

Porque sinto isto?

Porque sim…

Há dias que não são dias.

Há sentimentos que não se deveriam sentir.

Outros que não se deveriam contrariar…

Não basta querer deixar de se sentir!

Ninguém tem uma harmonia perfeita entre o coração e mente.

Sem esta luta não haveria o ringue das dúvidas e medos.

Não existe um movimento perpétuo que irradie uma magia e facilite as decisões?!

Mal por mal, preferia não saber falar de amor…

Não tenho mais razões para querer acreditar em facilidades ou magia, mas continuo chamar-me de “menina parva” que acredita em sentimentos que provavelmente só eu nos dias de hoje os sinto!

Só porque “um dia…” o amor passou por mim e sorriu!

E eu, como um patinho de borracha brilhei…

E até hoje nunca jantei num restaurante com som de violino e à luz das velas…

E se de repente uma onda invertesse a minha marcha no mundo dos sentimentos?

Sem noção estarei em pleno conflito: um contra p outro: racional e emocional…

Nesta ilha perdida…

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A Vida Inteira não tem Fim!

Teu refúgio na minha solidão


Anjo perdido, onde adormeceste? Porque te escondes no beiral de um telhado onde a chuva bate e o Sol não chega?
Cada carta que te escrevo… cada palavra que não lês! Queria confiar em contos com finais felizes, mas o cenário escurece, e o copo fica vazio daquela porção mágica que me fizeste ingerir em pequenos goles de ousadia!
 Dá-me ar, deixa-me respirar esse doce aroma, deixa-me pisar o teu chão… sem ensaios, sem medos e sem fim.
Os dias passam, e o fogo da noite contínua pintado nos céus ao pôr-do-sol, mas não te vejo! Não consigo avistar o teu refúgio onde adormeces em silencio…
Neste sempre, sem sinal teu tenho fome de me perder no teu olhar!
São laços… laços assentados em lados opostos… ou em lados errados?!
Não te escondas… ouve a canção daquele filme, e sente tudo em vez de nada… porque nem tudo tem um fim! “A vida inteira não tem fim”.
O ciclo da tua solidão já me pertenceu… mas o sangue que sobrou, ficou apenas no teu Mundo que abrigaste só para ti.
Por de trás desse fim, quebramos os dois, um para cada lado e em vez de restos de coisas sobrou um Tempo melhor e um novo nascer do Sol.
Mas agora em tempos melhores, ou adversos, procuro-te.
Porquê?
Porque se acredito que a vidas inteira não tem fim, também tenho esperança de vir acreditar no: “para sempre!”

domingo, 29 de maio de 2011

A Normalidade


"Não é possível ser normal quando se ama!"

AUGUSTO CURY

Relembrando



"Quero ser recoradado simplesmente como sou.
Uma pessoa que gosta de dar, mas também gosta de receber.
Quando morrer, quero que digam: "É pá, morreu um gaijo porreiro!""


Artur Agostinho

Cores do Vento


Bem na minha mão aperto um sonho de um novo amanhecer como se de areia se tratasse! Aperto e ela cai, abro a mão e o vento leva-ma!

Como conseguir respostas às quais não tenho sequer uma pergunta?! Não consigo construir uma questão com este madrugar sem canção!

Há coisas dispersas no meu sono, e tento conciliar as cores do vento com as do arco-íris…

Se me desses mais paz nesta alma inquietante, deixava-me apenas ficar e deixar levar por uma leve brisa… quero voar num novo rumo, sem inquietudes! Depois deste rio o que vem? Que maré me leva? A da sorte? Talvez da sorte do lado de lá do azul…

Enquanto houver este tipo de paz dentro de mim tudo fica assim: com uma pitada de sonho, apesar do suplemento de medos!

Finto a pulsação da adrenalina, e longe de mais busco memórias que não estão sequer limpas de flagelos…

Entre a ponte a agua gélida que persiste em molhar os meus pés descalços, espelho-me na Lua, e questiono-lhe porque prefere ela também o negro da noite… É na escuridão que contemplam lendas e estrelas!

Mais olhos que barriga? Mais respostas que questões…

Maneiras de agradar orgulhos e rebeldias de espírito.

Como me sentiria tranquila se soubesse onde comprar um manual de sobrevivência… um daqueles que nos permite nascer apenas depois de ter vivenciado tudo na vida… mas nós podemos adquirir a capacidade de renascer sempre que queiramos! Basta recomeçar o dia de forma diferente… e não querer mudar tudo de uma só vez.
Arrombar a porta do céu para assaltar estrelas nunca foi a melhor solução. Mas desistir de escalar pelas nuvens para alcançar o Sol é um acto de deslealdade.

O mesmo olhar perante a vida, mas por outras palavras. Palavras feitas de seda e bordada com coragem, fé, sonhos e sobretudo luta… muita luta diária!

Afinal quantas cores o vento tem?

Basta uma resposta para duas questões. Porque o que atormenta não é a questão. São as respostas que não queremos ouvir nem aceitar!

Por quem caminhar?!

Rosa ou vermelho?! O tom não é mesmo… mas ás vezes queremos empalidecer o vermelho e transformá-lo em rosa só para que não nos magoe os olhos… ou a alma!

Querer ver aquilo que não está ao nosso alcance… nem nunca vai estar!

Sou eu, caminhante subtil das cores do vento…

Quero apenas tocar no céu sem a cara queimada com a força destas cores violentas.
Não, não as vou transformar… vou pintar um lugar encantado, onde os meus sonhos irei embalar!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O Homem vai acabar!


Vendem-se discursos que apenas são lidos num papel… escritos por quem? Sentidos por alguém?

Onde vai parar o Homem?

Que vai ser do Homem?

Irá o Mundo acabar?

Estará o Homem extinguir-se?

Sem valores… sem moral… sem espírito… para que queremos o Mundo sem verdade no Homem?!

Doutrinas e religiões, pregam-se de porta em porta… e fé? Onde posso eu comprar fé?

Olho para os olhos deste conjunto de humanos que se distinguem como “sociedade” e não vejo nada… não consigo ver nada!

Crise e contradição… valores sem coração.

Prémios milionários, e milhões de pessoa sem dar valor a um verdadeiro prémio, que é a própria vida.

Decretos e despachos, leis e assassinos, condenados e inocentes…

Balas e armas…

Mais um discurso sobre a paz! Mais um que se lê sem ter escrito… sem ter sentido.

O Homem vai acabar por perder a capacidade de sentir.

Vais ser sem sentir.

Vai ser o robot do Mundo e o Mundo vai acabar… vai acabar sem Homem.

Mais uma distinção, mais uma medalha…

Sempre em primeira mão!

Sem versos, sem poemas, tudo ser sentido de sentir… tudo sem coração!

Quero comprar uma história sem inicio nesta sociedade.

Quero comprar um novo velho homem.

Quero vender finais felizes!

Quero comprar a cura e o bem.

Vendo sonhos… cor de rosa e de todas as cores…

Quero-me sentar na lua e olhar para um novo Homem.

Quero ver o Homem especular novos horizontes.

Quero um Homem sem medos mas com receios,

Quero um Homem com esperança e fé.

Quero um Homem que lute sem guerras.

Quero justiça…

Estou sonhar?

Quero o impossível?

E se eu tiver poder?

Se poder vender pedras preciosas? Tenho mais valor…

Então quero acabar quando o Mundo…

Não tenho coragem de ver este novo Homem!

Esta voz pode-me calar, mas não me vai abafar o coração… não vou deixar!

Podes-me prender as mãos, mas não me vais fechar o sorriso…

Podes-me atirar ao chão.

Mas eu vou continuar querer comprar céus, para vender estrelas!

Vou abraçar uma criança e vou fazer com que ele sonhe com o Bom Homem…

Não estraguem o pouco que há de bom neste Homem: a inocência de uma criança, e a capacidade que esta poderá ter para mudar este futuro…

Este presente de mutações Humanas.

Quero-me libertar.

Quero gritar.

Não quero a este Homem pertencer.

Quero-me honrar…

Porque o "Homem", se assim continua, está prestes acabar!

Até quando?!


Olho para o espelho e não me reconheço na primeira pessoa. Vejo-me ali, numa segunda personalidade. Mudei? Acrescentei algo em mim? Perdi algo meu?!

Sei que a Lua por vezes olha por mim, mas eu sou só mais uma por quem ela tem de olhar…

Sem nenhum sinal de que eu vou ter certezas tão cedo, paro ali: no meu último degrau!

É aqui que me vou deixar estar, neste meu jeito de ultimamente ser, vivendo um dia de cada vez.

E é assim que a sina da palma da minha mão escreve mais uma ruga, mais um caminho, sem mapas nem bússolas.

O relógio de bolso está velho!! Faz o som dos ponteiros vociferar dentro de mim…

É como uma bomba relógio, que se sabe que está prestes a explodir… só não se sabe quanto tempo resta!

Neste segredo em aberto, apenas compraria um pouco de certeza…














quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mudar


Vou fazer as malas e partir,

Voar e a minha vida mudar,

Vou sorrir e esta doce felicidade enlatar...

Quero mudar a minha expressão!

Quero viver com menos medo;

E acordar com mais emoção…

Estabilidade Instável!


Tens como certo que instabilidade é o contrário de estabilidade?

Estar farta da monotonia desta estabilidade, deixa-me instável!

Sou um ser desejante. Desejo acima de tudo viver, sentindo-me realizada.

Acordar e pensar que hoje o dia pode ser melhor ou pior, mas diferente!

Não perco tempo com questões de cosmologia, questionando aos meus olhos de onde vim, mesmo que muitas vezes questões de antropologia me invadam, questionando-me quem sou, assusta-me a escatologia, em pensar para onde irei…

Não quero saber para onde vou, quero ir simplesmente ao som do vento, e aproveitar todo este tempo que algo me ofereceu, e que se não o aproveitar como se do último se tratasse!

Não é fácil dominar a minha mente, que está condicionada pela lógica do coração.

Paz não é o oposto de guerra. Não vivo em guerra, mas neste momento não consigo sentir paz!

Saúde não é o oposto de doença!

Cada uma está contida na que lhe é oposta, mas não é oposto!

Água não é oposto de fogo, mas combate-o!

Estabilidade não é oposto de instabilidade, mas invade-a!

Nascer e Morrer


"Uma criança quando nasce é a promessa do infinito.

Quando morremos somos a realização de um pequeno nada!"

One and Only

terça-feira, 17 de maio de 2011

Segue o teu destino


"Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.

A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.

Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre

Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.

Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.

Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam."

Ricardo Reis

Não caias!



Os empurrões que a Vida e/ou o destino nos dão não são todos para cair e magoar.

São para nos pôr à prova, e certificar que temos capacidade suficiente para querer, e abrir as asas… e voar… tomando outro rumo, ou simplesmente tomar uma decisão a um simples entrave que achamos nós que é um obstáculo… que afinal só nos torna mais fortes!

Quando achamos que o Mundo caiu sobre nós, nós apenas temos de mudar a forma como pisamos o Mundo...

Energia


Será que quando nos sentimos vazios e achamos que não temos energia para mais nada não teremos energia acumulada?

A solução não é chorar baba e ranho como uma criança.

A solução é brincar como uma criança… sorrir como uma criança, e valorizar as coisas simples. Porque só essas nos completam em momentos de solidão de vazio…

Quem nunca acordou com a sensação de: “Hoje sinto-me estranha?!”; “Hoje falta-me alguma coisa!”.

Todos nós precisamos da nossa própria solidão…

Gastar toda a energia acumulada, é sem dúvida a melhor cura dessa falta de energia.

Basta ver as coisas com outros olhos, e sentir as pessoas com outro coração!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Calma...


Calma…

Respira fundo e tem calma.

Deixa este rebelde mundo girar…

Controla essa insegurança;

Controla esse hábito teu;

Controla o ciúme;

Controla o próprio pressentimento.

Vais sair desta luta,

Transformar o sangue em lágrimas

As lágrimas em memórias

Memórias em passado…

Como se nuvens desfocadas pintassem o teu céu!

Ganha novas asas…

E voa para um novo Mundo…

Esse já tremeu mais do que devia ter tremido!

Caiu…

Mas não te vai deixar ruir!

Porque eu sei que tu és forte...

Suspensa num Frágil Baloiço...


A Lua colada no céu é o meu cenário de fundo, enquanto me sento como uma verdadeira criança num baloiço. Num baloiço preso por um fio, onde sinto este vazio, desespero e frio.

Até quando? Até onde? Por quê? Por quem?

Este baloiço está prestes a quebrar… está a beira de um fim! Eu não aguento mais comportar-me como a criança que chora no baloiço, mas ninguém entende… ninguém suspende este baloiço... nem eu mesma!

Tudo é demais, pouco é a menos.

Faço da Lua o meu Mundo, e nas sombras que a pintam às manchas, faço todas estas minhas tempestades…

Tudo está em suspensão… até as próprias dúvidas!

Ecos, vozes, memórias, frustrações… tudo está em suspensão…

Agarra-me! Vou cair deste baloiço… agarra-me na mão, estou mesmo escorregar, sem a meta conseguir chegar.

Obriga-me a continuar…

Azar!


Acaso?! Que raio de acaso o meu… entro num jogo ao qual não quero participar, e entro na roleta sem dados nem convite.

Coisas que acontecem sem eu querer. Que não dependem do meu raciocínio ou atenção!

Não posso mostrar a habilidade neste jogo de azares… A única regra é acaso e má sorte.

E quando entro neste jogo, pareço transformar-me num íman, que atrai tudo com energia negativa. Posso dizer que são momentos de má sorte, mas é azar de mais serem uns seguidos a outros!

Até tenho medo de acordar… O que virá a seguir a esta maré?!

Esta oposição a sorte, fará com que comece ser mais atenciosa? Ou simplesmente me transforme em supersticiosa?!










terça-feira, 10 de maio de 2011

Return To Innocence



Nada melhor que um Retorno à inocência...

Acreditar que o Amor é devoção, e o sentimento é emoção.
Não ter medo por ser fraca;
Não ter tanto orgulho por ser forte;
Apenas olhar dentro do meu coração!

Este será o retorno a mim mesma...
O retorno à inocência!

Se eu quero, então começo a rir...
Se eu devo, então começo a chorar;
Sou eu mesma, não me escondo!

Apenas acredite no destino!!
Não me importo com o que os outros dizem
Apenas sigo o meu próprio caminho...
Não desisto e use a chance
Para retornar à inocência

Esse não é o começo do fim
Esse é o retorno a a mim mesma
O retorno à inocência!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A tua sombra não me assombra, abriga-me!


As palavras ditas, podem deixar na boca um sabor a sangue, que se confunde com a ferrugem do foi guardado e não dito na hora certa…
Quando eu tinha apenas uns anos de inocência e acreditava em magia, o meu maior medo era um dia deixar de sonhar. Hoje, que luto pelos meus sonhos, é um dia eu deixar de ter medos! O medo limita-me, e o maior medo é deixar de exercer limites no próprio sentimento.
Queimo estes contornos cerebrais que deixam por regular o coração, cessando o estado de espírito em dúvida plena…
É como se entre o coração e a consciência devesse existir em todos os momentos de decisão um centro de ajuda, com busca rápida de todas essas respostas… que por vezes com a própria reflexão ainda se complicam mais!

Não queiras que não me assuste com a tua sombra, quando eu ainda não conheço os contornos da minha!

Gosto


Neste meu abrigo, que é o baú das memórias, questiono-me: “ O que seria do coração sem remendos e sem pó?!”

Este amplíssimo gosto consumado pelas palavras que envolvem a mente, faz-me perder tempo para viver a pensar, e sinto que a maioria dos dias da minha vida os fiz como mera espectadora! Não aprendi mais e perdi muito…
Mas gosto. Gosto de conseguir amar as minhas pequenas coisas e nunca chegar a entender os meus devaneios psicológicos. Gosto de me surpreender nesta inconstância da alma. É esta a labareda do espírito de metamorfose inconstante que há em mim, e apenas me resta aceitá-la!
Nunca quis tudo, mas também não me contento coma palavra oca “nada”!
Não consigo definir um simples facto de: gostar mais do branco, ou do preto?
Esta viagem sem retorno é o meu estado de alma… e pronto!
Vibro ao ouvir poesia na letra de uma música, e sempre pensei que tinha um distúrbio qualquer, e que precisava de um psicólogo diário. Mas, o melhor psicólogo é o espelho das letras despidas que escrevo sem me distinguir, como se corressem em linhas indomáveis e não tivesse alternativa de as disfarçar….


Só me resta aprender a gostar assim… assim de mim.

domingo, 8 de maio de 2011

Ouvir e Sentir...


"Os homens têm medo de realizar os seus maiores sonhos porque acham que não o merecem, ou não vão conseguir!
Mas o medo não é uma coisa concreta. Ele está nos seus corações!!
Os corações morrem de medo só de pensar em amores que partiram para sempre... Em momentos que poderiam ter sido bons e não foram...
Quando isso acontece, acabamos por sofrer muito e o coração tem medo de sofrer.
Mas o medo é pior que o próprio sofrimento.
Nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca dos seus sonhos, porque cada momento de busca é um momento de vida, de energia, de encontro com Deus e com a eternidade.
Então... Ouça o seu coração!
Ninguém consegue fugir dele.
Por isso, é melhor escutar o que ele fala para que não venha um golpe que você não espera, porque você jamais vai conseguir mantê-lo calado.
Mesmo que finja não escutar o que ele diz, ele estará dentro do seu peito, repetindo o que pensa sobre a vida e o mundo...
O dia inteiro...
O tempo todo...
Ainda bem!
Por isso, ouça o seu coração!"


Paulo Coelho

Porque não sei!


Eu não sei quem me perdeu!

Eu não sei onde me perdi…

Não sei como me encontrar, neste mundo de loucos inconscientes!

Queria gritar que este chão é meu.

Queria saber que onde piso é seguro…

Mas não sei!

Não sei…

O céu chama por mim.

A noite sorri-me com uma melodia sobrenatural.

As pétalas abrem-se.

E cheiro estas rosas com cheiro a orvalho!

Não sei quanto tempo quero pedir.

Não sei quanto tempo tenho.

Não sei se hei-de voar ou aterrar.

Não sei!

O sangue está fugir.

Já não consigo o pulso fechar.

Não consigo ter raiva.

Apenas revolta

Deste mundo de inconscientes.

Faz com que não saiba nada de mim.

E achar que sou eu que estou errada!

O sonho não morreu.

Mas a motivação para sonhar diminui.

A escalada é em vão.

Aquilo que eu achava que era céu

É apenas algodão!

A manhã ainda não acabou…

Mas não sei que palavras vou usar para continuar lutar!

O sono não vem…

E a noite não diz: “Vem comigo”!

Quero Sol!

Quero Luz…

Não sei sair do túnel…

Neste momento de exaustão!

Que loucura farei de seguida?!

Reapreciar uma semelhante ilusão?!

Quero apertar a mão às estrelas,

Quero pedir para ficar!

Só mais um dia…

Para perceber

O que não sei!

Quantos rios vou nadar?!

Quantos olhares enfrentar?!

Estas palavras que colei junto ao peito…

Eu não sei…

Quantas lágrimas são minhas.

Quantos barcos se despedem da minha maré!

Só mais um dia…

Nem mais um dia!

Porquê?

Porque não sei!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Caminhos




"O importante não é o mapa, mas a caminhada."

in "VENDEDOR DE SONHOS"

Anjo



Demorou… mas hoje percebi…

Que tenho, como sempre tive:

Um anjo da guarda!

Tua voz


A tua voz chamou-me, como o Sol junto ao Mar!

Ouvi chamar-te por mim, como se me sussurrasses ao ouvido durante o meu sono…

Não, não foi um sonho! Eu sei que tu chamaste por mim.

Pediste-me para te entregar a minha mão.

E essa voz se transformou numa canção.

Acordei, e a minha Vida mudou.

Eu mudei perante a Vida.

Não foi por acaso que adormeci com medo.

E acordei diferente!

Foi a tua voz que mudou o ritmo do meu dia.

E desde então tudo mudou…

Agora penso só em me manter assim.

Em repetir estes sorrisos legítimos.

Que brotam sem disso notar.

Paro, olho e vejo-me.

Diferente por ouvir a tua voz!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

São BOMBEIROS


Entre asas, que muitos pensam que são resistentes ao fogo, desafiam labaredas, que nada são comparadas com as dificuldades do dia-a-dia.

Não, não é fácil SER Bombeiro!

Bombeiro não é usar uma farda e dizer que se gosta ser bombeiro. Ser bombeiro é mais que a aparência pública e social de usar uma farda que todas as crianças olham com aspiração e orgulho.

Quem nunca em criança olhou para ela e inconscientemente os olhos brilharam como se a imagem de um herói neles se reflectisse?!

Pensar na mãe de um bombeiro é como relembrar mães que ficavam vazias ao ver o soldado guerreiro partir em missão, sem nunca ter a certeza se o vai mais voltar ver… Agora, ser mãe de um bombeiro todos os dias, todo o ano, toda a vida. Ser companheira de um bombeiro, ser filho de um bombeiro… SER Bombeiro! Porque o Bombeiro é ser para além de Bombeiro, ser alguém…

Atrás daquela farda que toda a gente assemelha a semideuses das chamas há homens, Homens que vivem, e sobretudo sentem.

Toda a gente fica orgulhosa e fala “daquele bombeiro que perdeu a vida entre chamas!”.

Lembram-se dele o resto do ano? Quando não há calor, quando não há chamas, quando não se fala nos Bombeiros? Os soldados da paz vivem e são gente o resto do ano. São eles que dormem, sem sono para tempo com sonhos, sendo eles que “estão sempre lá, sem olhar a quem!” Para todos nós, sem direito a domingos e até mesmo quando todos estão à volta da fogueira de Natal distribuir presentes, o Bombeiro está onde?

Está “ali… para mim, para ti, para todos nós” Sempre…

Para eles o sempre existe e o nunca torna-se um desafio permanente.

Nunca se esqueçam deles!

Hoje é o dia deles, e por nós todos os dias eles são… são Bombeiros!

Guardiões de Vidas!

Da nossa Vida.

"Vida por Vida!"

domingo, 1 de maio de 2011

M Ã E


Olho para o tempo que passou

E peço desculpa por não ser mais a princesinha que adormecias

No fundo dos teus olhos

Sinto que por vezes te ignoro

Por todas as rosas perdidas

Por todos os espinhos cravados

Pelo retrato que não tem nenhuma nossa miragem

Obrigada por me ensinares o que é ter coragem

As minhas pernas crescerem

Os nossos olhos muitas lágrimas derramaram

Mas o nosso coração se uniu

E esse, esse ficou um só e enorme.

Cheio de amor, te dou todo o louvor!

Não me esqueço de nada em ti…

És Vida em mim!

És tudo para mim…

Simplesmente

A minha mãe!

Que é?!

"A vida é uma simples sombra que passa (...);
é uma história contada por um idiota,
cheia de ruído e de furor e que nada significa."
William Shakespeare