Cristalina
Reveladora
Solitária
Misteriosa
Surpreendente
Singular
Simples e amante da noite...
Escondes-te ao amanhecer!
Natural
Menina sem face... apenas com fase!
Cativante a todos os olhares.
Mudas de forma e mesmo assim és admirada pelas atracções da Terra!
Cortejada
Enamorada
Focada...
Atrais quem quer ser imperial...
E jamais deixas ser tocada!
Tu, a terra, os oceanos...
A mística da própria Magia.
Que existe mesmo quando não avistada...
Pegas como se no gelo se tratassem...
Marcas de sombras por desvendar!
Surpreendentemente uiva o lobo que te toca com o olhar na escuridão e algo se transforma!!
Em mirandês esta maravilhosa ode escrevia-se assim:
ResponderEliminar“Eilha"
Cristalina
Rebeladora
Solitáira
Misteriosa
Surprendente
Singular
Simples i amante de la nuite...
Scondes-te al amanhecer!
Natural
Nina sin cara... solo cun ruostro!
Catibante a to ls mirares.
Demudas de fuorma i mesmo assi sós cuntemplada pulas atraçones de la Tierra!
Corteijada
Einamorada
Focada...
Puxas quien quier ser amperial...
I yá mais deixas ser tocada!
Tu, la tierra, ls mares(ouceanos)...
La mística de la própia Magie.
Qu'eisiste mesmo quando nun sos bista...
Agarras cumo se ne l carambelo se tratassen...
Seinhas de selombras por zbendar!
Surprendentemente uiba l lobo que te toca cul mirar na scuridon i algue se tresforma!!
Como vês Patrícia não perdia valor nenhum
Um beijo
Faustino
Faustino:
ResponderEliminarNão, não perderia valor algum muito pelo contrário... Mas para honrar a nossa lingua é preciso sabê-la escrever correctamente. Com muita pena minha, não o sei. Tenho de pensar numas aulinhas de escrita mirandesa!!
Beijinhos
Numa rua fria e escura, num beco sem saida, soltáva as "ultimas" lágrimas em cima da terra que outrora o homem havia cultivado.
ResponderEliminarO meu choro fazia-se ouvir por kilometros de distância nesta terra.
Em toda esta terra ouvia-se o chorar triste e só, sem nada, sem ninguem...
O meu corpo frio e nú, como vim ao mundo.
O meu sonho era o de um dia ver a Lua.
Que cor terá?! Como será?!
eu não sabia...
Os meus olhos não conseguiam ver o mundo.
Lágrimas frias, gelaram-me os olhos ao longo do tempo.
Eu tinha um sonho, de um dia puder ver a Lua....
Chorei tanto nessa noite, que do frio fez-se calor e o meu corpo frio e nú, sentia agora calor.
Não conseguia ver, apenas sentir...
Sentia algo no meu corpo, na minha pele, na minha alma.
O meu coração batia de felicidade por estar agora a obter algo de novo.
Ao que eu me questionei!
O que será?
Uma vóz susurrou-me baixinho ao ouvido dizendo-me. Abre os olhos e olha para mim...
Eu, assim o fiz, e num acto de magia, pela primeira vez vi a cor da Lua, a magia dela, a magia da Natureza, a magia do Mundo.
Eu tinha agora tornado realidade o meu sonho, de um dia ver a Lua.
Tiago:
ResponderEliminarQue o teu coração bata com a mesma intensidade, a todos os momentos que se assemelham ao acto de magia de apenas "olhar a Lua".
Que chores de felicidade, e que haja mais vozes que concretizem os teus sonhos!
Enquanto respiro penso nas palavras mas estas não surgem.
ResponderEliminar"ELA"
Olhei para a tua definição de "LUA" -
encaixo as tuas para te definir a ti
tal e qual
sem tirar nem por
"ELA" es TU e
Surpreendentemente uivo como lobo que te toca com o olhar na escuridão e algo se transforma!