sexta-feira, 30 de julho de 2010

Projecto de Verão

Verão: sempre senti que seria mais feliz se apenas existisse Verão!
Com ele costuma vir a alegria, a boa disposição, os sonhos e os “projectos de Verão”.
É sempre uma época do ano que traz tudo aquilo doce e quente, que durante o inverno ficou abafado pelo frio e pelo nevoeiro...

Mas também há momentos no Verão que tudo continua frio, tudo escuro...e continuam as dúvidas... as perguntas sem resposta no ar!

Agora encontro-me aqui, numa esplanada rodeada de corpos que escorregam em gotas de suor. Há paixão e energia, há festa e diversão!
Peço um gelado e observo o quanto as pessoas são felizes “às prestações” nestas paixões de Verão. Recordo então aquelas velhas histórias de adolescência em que achava que ia encontrar o amor da minha vida no Verão… “Porque no Verão é tudo tão perfeito e mágico!”

Vou continuar aqui: a esperar pelo quente e doce verão....

Esperar que o Sol me traga esta vontade de comer doces gelados e sonhar.... que me traga tantos outros sonhos de volta... que me mostre caminhos novos para percorrer...e consiga novamente agarrar os meus projectos Verão!!

Até lá, vou aproveitar a doçura que anda no ar: atirar-me de cabeça para a água para não me deixar invadir por aquelas águas revoltas de incertezas. Vou dar umas braçadas e afastar toda a má energia para bem longe de mim!

Vou continuar a nadar até o meu corpo não poder mais!

Vou suster a respiração e absorver nos poros a água tépida, cristalina e pura!

Vou surgir ao topo espontaneamente, apenas emergir para respirar com prazer, gosto e convicção!

Vou fazer isto o tempo necessário para me sentir preparada para regressar à Terra!

E aí caiem as gotas na areia e serão apenas rastos que se absorverão…

Vou saborear a água, a paisagem quente, o sol, o vento, pois estes são os meus sinceros e naturais fiéis amigos, que me abraçam e dão energia necessária para poder recuperar fôlego desta viagem na Terra perdida!

Dou por mim sentada na esplanada solitária: o doce gelado acabou, mas sorrio, com um novo projecto de Verão!!

Milagre

Estava à espera de um milagre, quando me sentei no chão virado ao contrário!

O Mundo que dá voltas…

Logo hoje, que não te vi chegar,
Tapas-me os olhos com as tuas mãos de seda
E secas a minha mais recente lágrima salgada!

E estava eu à espera de um milagre?!

Afinal os milagres acontecem!!

Adeus

Porque a VIDA é uma "TRETA"

Um verdadeiro "Monstro" dos palcos Portugueses, deixa sorrisos e saudade...

"O Toni não morreu. Foi só comprar Humor"

"Em" Fim


Queria um mapa para te encontrar
Uma definição tua para te conhecer
Uma estratégia para te descobrir

Queria “tudo” e tenho” nada” teu

Quero eliminar-te por me ignorares…

Bom dia!


Quando os raios de Sol usurpam as frinchas da persiana do meu quarto, bocejo e espero um “Bom dia!”

Mas o único bom dia que obtenho é o dos pássaros que coabitam diariamente o peitoril da minha janela. Nem o nome deles sei, e quando deles me aproximo, voam como se sentissem ameaçados por um monstro humano que pequenos seres bane!

Mais um dia: quem serei eu hoje?

Estou farta de ser sempre a mesma alma com a mesma casca… e com o mesmo “Bom dia!”.

Amo os sons da vida e vivo com se de um elemento da Terra fosse. Agradeço por hoje ainda ter auscultado os sons dos pássaros e do meu coração. Mas falta algo em mim, quero mais, quero algo diferente nesta manhã, quero alguém novo na minha vida, quero sorrisos dos que me rodeiam, quero festa, quero cor, um som incompreensível, um mistério para desvendar, uma carta para ler, um filme para produzir, uma vida para amar!

Dizem-me que caí na rotina ou pode ser mesmo uma fase de carência. De amor? Ou amor-próprio?!

Pergunto-me se hoje valerá a pena acordar, sair da cama e viver um dia igual ao de ontem: com rotinas e horários, com limites e previsões do que irá acontecer!

Continuo por este longo caminho, sem pistas nem sinais de que o dia de amanhã será diferente… Permaneço na vida com alguma passividade, por pouca intensidade momentânea descobrir!

Tão depressa sou o arco-íris como o cenário negro de uma noite sem amanhecer, e nem assim consigo que ao acordar o “Bom dia” seja distinto.

Mas não, ainda não é hoje que vou desistir de mim, de tudo o que me completa e do muito que me falta para ser verdadeiramente Feliz! Não vou desistir, vou continuar a resistir a estes “Bom dia” descoloridos e aos anoiteceres empalidecidos!

Quero gritar o mais alto que poder lá bem do alto da montanha, quero ir ao encontro veloz com o rio, e irei o mais longe possível! Porque enquanto o meu coração bater, e estes sonhos coloridos me guiarem, serei livre para conquistar a vida que me oferecem todos os dias… e por muito triste e igual que seja este “Bom dia” irei ao encontro dele e dar-lhe a mão!

Talvez um dia, quando menos esperar, esta criança que permanecerá sempre viva em mim, encontre no longo e escuro caminho aquela estrela guia, aquela luz, aquela fada, aquele príncipe de cavalo branco, aquele sonho platónico… aquele “BOM DIA!!”

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Happy birthday to me


Mais um aninho de VIDA!


Obrigada:

 À minha mãe que é a razão deste dia!

À minha família que me abraçou com toda aquela vitalidade!

À minha família que está longe… mas que hoje a senti bem pertinho de mim.

Aos meus verdadeiros amigos que disseram “Parabéns” com genuidade.

Aquela prendinha especial…

Aquela rosa…

Aquele gesto…

Aquele momento!

Aquela magia...

Aquelas palavras!

Aquela grande surpresa…

Aquelas lágrimas de FELICIDADE por saber que os que eu mais gosto hoje estiveram TODOS a meu lado!

Mais uma cor no arco-íris!

Vela trincada…

Hoje consegui olhar o céu e ver algo diferente…

Que se concretize o desejo ao vosso lado!!

Obrigada!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Combater Fogo com Fogo




Scissor Sisters - Fire With Fire

Um poema sem Motivo

Hoje apetece-me escrever sobre algo, algo que não soe a “coisa”, mas algo sem motivo algum!

Mas, pensado bem, não será uma perca de tempo?
Metáforas incompreensíveis ou mal interpretadas?

Se eu numa folha de papel tentar escrever todos os adjectivos bonitos que existem para escrever um poema sem motivo algum, bem, a minha letra ficaria ilegível, pois teria de “apertar” os adjectivos.
Tudo na vida tem de ser feito sem motivo algum: naturalidade e instinto humano, com autenticidade.
Uma folha de papel nunca chegaria, seriam preciso mais de 100 só para tentar escrever algo sobre motivo algum.

Ah?! Mais uma hipérbole...

Se calhar até deveria recortar um excerto falar da morte para conseguir escrever um poema em branco, sem rima e sem motivo algum!

Provavelmente se eu num poema bonito dissesse que sem motivo algum AMO, ainda se ririam de mim!

E, se eu tentasse desabafar a VIDA em letras brancas num texto? Isso faria que o texto deixasse de ser bonito. Não têm lágrimas, nem quedas e sofrimento. Os textos bonitos são bonitos, do princípio ao fim...

Sabes aqueles textos todos bonitos? Se eu escrevesse um não seria bonito…

Para que as letras brancas sobressaíssem, teria de haver um fundo negro… com lágrimas, quedas e sofrimento!

De vez em quando apetece-me escrever poemas sem Motivo, textos bonitos…

Hoje busco uma fonte de inspiração, sem razão!

In The End



Linkin Park - "In The End"

Noite de Verão

Vivi um sonho, naquela mágica noite de Verão!
Existiam olhos puros, olhares ardentes…
Algo confiscou o meu coração.

Sobre o cenário das estrelas
Havia teatro da lua na água
Eis um paraíso em segredo

“Estou aqui: em frente do lago da paixão…
Numa mágica noite de Verão!”
Mergulhei sem medo e revivi uma outra noite

De anos passados
Em águas de paixão, com amantes enamorados!
Perdida entre pedras
Encontrei o teu fresco abraço
O tempo não parou
A noite ligeira correu

E o laço de amor que se cruzou
Me fez adormecer de um dia quente de cansaço!

Mil luas passaram
Mas só a do Verão me iluminaram!

Sou refém destes salgados beijos

Hoje não sei onde estás
E o futuro te chama “Uma velha paixão de Verão!”
Já não recordo a partida…

Hoje aqui fico de novo: só, olhando a água como espelho da Lua, e a Lua como contadora de histórias… de Noites de Verão!

domingo, 25 de julho de 2010

De mãos dadas

Naquele dia o mundo parecia ter parado de girar
O Sol escondeu-se por entre uma nuvem negra

Olhava para trás, ainda meio baralhada e tentei perceber o que ali se estava passar:

Uma tempestade,
Um fim!

Nem sei em que momento consegui separar a lágrima daqueles olhos que mergulhavam em terror…
O meu auge máximo foi respirar fundo, mas os pulmões não se soltaram nem sequer para um encolhido suspiro!

Nada e tudo: ali de mãos dadas com o Medo e Dor!

Onde estava a utopia? Pedia somente facilitismo e alívio de todo aquela opressão.
Um estado de coma passou por mim em fracção de segundos.

Consegui ainda reter aqueles sons metodicamente pronunciados,
Consegui ainda que aquelas palavras mortais me matassem ainda mais!
Consegui ver o ódio puro num olhar,
Consegui sentir aquela lágrima fazer-me um nó na garganta que não me deixou respirar!

Suavemente decifro a tua louca alma
Abraço-te e falas em ódio, quando eu te ensinei amor!
As pétalas negras caiem sob aquele chão pisadas pelo momento…

Quero atravessar este duro e alto muro.
Aquele que tu cimentaste com raiva
Que te faz fechar os dentes e não te deixa pronunciar a palavra perdão… de ti mesma!!

Apenas Dor

Penso em palavras
Mas no amanhecer há apenas sombra
Há uma madrugada ofuscada pelo termo insónia!
E a cada passo que dou ao levantar-me
Os meus olhos são janela de mil pensamentos!

Ali ninguém passa,
Ninguém entra para saber quem eu agora sou…
Pratico nestes dias, eutanásia dos meus sentidos!
Escuto-me ao longe… Muito longe.
E na estreiteza de mim, encontro um som: algo que provoca turbulência da minha mente!
E sinto o corpo repleto de agulhas finas que penetram violentamente o pouco que resta daquela parte do coração.
Desprovido de sangue
A seiva que corre é apenas dor!

Neste tempo aqui permanecerei: num vazio sem espaço!
Estática e inerte nesta luta sem sangue: dor… apenas dor!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Em TI: INVICTA!


Faz impressão saber que hoje passo de novo aqui:
Aqui já vivi, chorei, amei e sorri!
Faz-me impressões verem “isto aqui” como vulgar e algo de todos!
Sinto depressão conforme perco este tempo aqui vivido como essencial…

Sofro uma pressão enorme por gostar de um sítio para além do que é normal!

Deixo tudo para mais logo: não sou analógico nem uma criatura digital
Tendo para mais louca e não sou patológica sou como o papel vegetal…

Faz-me impressão ser seguida e imitada por gente banal!
Faz-me um favor estou perdida: indica-me algo fundamental

Acho que o que gosto em mim o que me cativa é uma preguiça transcendental
E em ti o que me torna afim o que me motiva é esse sorriso vertical, de quando te vejo e estou em ti, olho-te como uma impressão digital!

Sinto-te por vezes uma fotocópia e prefiro “ter-te” como original
Edição revista e aumentada em mapa ou jornal?

Exclusivo mordo a tua página como minha
Faz-me impressão gostar-te e não me fazeres mal

Menina de tranças desfeitas

Acorda ela, de rosto pálido e lábios vermelhos… “Menina da trança”!

Entre os seus cabelos escuros penteia mais uma manhã. Sai de casa e passeia sem destino.

Abanca naquele jardim, onde todos lhe são alheios, ouve música, lê aquele livro… mas nada a consubstancia naquela manhã! Falta algo: um sonho, um sorriso, novidade, partilha, um abraço!

Avista o baloiço que deambula à força do vento. Nele se senta: ali avista o céu, sente a areia e confronta o vento.
Recorda como é bom sentir-se livre como uma criança.
A trança desfaz-se com a fogosidade de como se balança…

Sonhos relembrados...daquela mulher que não sorri por não se lembrar de ser uma simples criança!

Minha Tribo Natural!


Um mundo sem luz por dentro: Passeio entre blocos cimentados onde seres desprovido de alma habitam…
Vejo uma estrada sem chegada… Sinto-me só e desfeita neste mundo cheio de "gente"!
Fui tão longe a vida toda e até então não consegui achar aquela tal noite: de luz, e aquela manhã: de brilho intenso!
Vem um grito de dentro de mim…
Não consigo viver neste mundo!
Quero Terra, Ar, Água, Fogo!!
Atulhada de arranha-céus que não atingem as estrelas… Cimentos que penetram os corações de quem neles habitam… Não quero montras e olhar para manequins!
Presa nesta realidade citadina, fujo e liberto-me deste mundo cruel pintado em tons de cinza!!
Quero correr descalça… sentir o cheiro a terra molhada e mergulhar em água fria!
Sentir sons do que realmente é Vida: fechar os olhos e entender o idioma dos pássaros, olhar a grandeza da Terra e seguir os passos das formigas.
Quero voltar ser apenas eu: respirar naturalmente na minha Tribo Natural…
Respirar naturalmente sem pensar no pulsar arrítmico do coração contraído.
Quero SENTIR liminarmente!
Interiorizar tudo o que a minha TRIBO me oferece, aspirando energia, pacificação e serenidade!

domingo, 18 de julho de 2010

Caçar... uma borboleta Azul!

Chamaram-me "Caçadora de Borboletas":

E lá entro eu, no portal de uns olhos...
Em jardins encantados daquela alma
Vejo o seu coração,
pulsando diante desta dimensão,

Transformando-me numa caçadora de borboletas!
Correndo pelos campos carmesins dos seus sentimentos,
que dão frutos em paineiras,
esvoaçando nuvens de algodão.

Do seu tímido sorriso.
Dos galhos descem balanços celestiais,
Enfeitados com ervas verdejantes.

Neste momento,
Sou aquela menina dos olhos,
Balanço meu coração na sua alma,

Cantando a nossa canção de amor.
A melodia contagia  lágrimas,

Saudade ao despedir...
E, neste instante,
O meu corpo se transforma numa borboleta azul,
Voando no céu do seu coração,
Na minha alma:  onde mora uma caçadora de borboletas,.

Desejando um abraço.
Sinto...

Estou no balançar da  vida!

Sou a borboleta azul que deseja voar e voar...

Mas, antes, dança comigo aquela melodia..
Olhando nos meus olhos...

A noite toda estrelada
Reflectindo existência...

Quando os olhos se encontram!!
Pocuram o sabor dos lábios de romã.
Para a nossa alma sentir um beijo!

Equanto os olhos se fecham, o nosso coração realiza este sonho!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Simples Questão

Transformar
Misturar
ou
TrItUrAr:

...
Memórias
Saudade
Sentimento
?!

Grito de STRESSSSS

Corre corre, menina frágil nesta correria do Tic Tac sem Tempo.

Os segundos são escassos… nem se ouvem.
Peço um dia com mais de 24horas!

Pára! Ainda tens Tempo para pensar…
O que virá a seguir? Bebe um gole de água e respira fundo!

"Cheira a flor, sopra a vela"…blá blá

...Incontrolável emerge: um louco grito de Stress!

O Tempo quase que termina e tudo está por fazer… E agora????!!!


Observa as flores
Acorda feliz
Mergulha num aquário
Experimenta outro caminho para o trabalho
Cantarola no chuveiro
Vê um filme, come uma pipoca!
Elogia alguém
Sorri para o Mundo!
Veste uma roupa com que te sintas bem..
Cozinha e janta com os amigos
Sai mais cedo do trabalho
Respira lentamente
Olha para as estrelas
Aprende uma piada
Organiza a tua agenda
Vai a um karaoke
Planta uma árvore
Melhora o teu peso
Grita num jogo de futebol
Alimenta pássaros
Sê carinhosa
Janta a luz das velas
Anda na chuva
Queima ao Sol

Sonha acordada…

Calma! “No stress”

Ainda tens Tempo… para VIVER!

... Se isto não chega tens o MUNDO ao CONTRÁRIO!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Herrar é mesmo Umano?!


“Na vida nunca se deveria cometer duas vezes o mesmo erro. Há bastante por onde escolher”



(Bertrand Russel)

Sim, é errando que se assimila, é espalhando sangue que se aprende sarar as feridas. Mas errar invariavelmente? Uma, duas, e até várias vezes? Amedronta-me esta voraz insistência de não me conseguir deter e não conseguir parar de errar constantemente!

O meu coração fica dormente e cansado dos longos Invernos que o próprio Verão me presenteia … Frias madrugadas no calor incendiante que me envolve a controvérsia de arriscar… e errar!!

Persistência, Teimosia de todo o meu ser, de acreditar exageradamente no findar da bruma e alvorecer com o acorde dos pássaros!

Sentir a fragrância pura dos campos ,deleitando-me no amor e dedicando o tempo a uma rosa vermelha, aquela que jamais acredito em receber!

A minha sublime, singela e infindável tendência para o MEDO… e daí errar… por não arriscar!!

domingo, 11 de julho de 2010

Perco a Terra, por uma Estrela...

Já gastámos as palavras que existiam e inventamos as que magoavam
Cravámos espinhos e derramei lágrimas…
Verdades ou mito, algo invadiu o meu coração

O que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes que me condenam durante a noite

Sinto-me só entre multidão.
Sinto que o coração já nem a mim me pertence!
Gastei tudo menos o silêncio.
Gastei os olhos com o sal das lágrimas,

Gastei as mãos à força de as apertar e imaginar que a outra era a tua!
Gastei o relógio em esperas inúteis.

Meto as mãos neste vazio e não encontro nada.
E eu que acreditava, continuava acreditar e tentava acreditar ainda mais!
Porque afinal havia sonhos possíveis!

Mas isso era no tempo dos segredos,
Era no tempo em que as estrelas brilhavam
Era no tempo em que os teus olhos
eram realmente espelho do reflexo desse intenso brilho.

Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
Uns olhos como todos os outros
E com sal…

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: acredito
já não se passa absolutamente nada.

E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.

O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Mas o coração mantêm-se recheado daquele sentimento…

Tentei conquistar a estrela do meu céu...
Não consegui: acabei de  perder a Terra!

Adeus

Roby Love to Dance 2010

Vendo Bilhetes Pré-Venda por 5Eur
(10 Eur no próprio dia)
Quando: 06.08.2010


Título do Evento: Roby Love to Dance 2010

Onde: Piscinas Municipais de Sendim - Sendim

Categoria: Música

sábado, 10 de julho de 2010

Hoje quero mais!!

Hoje quero pegar nesta bagagem de energia e partir… olhar para uma outra margem, e passar a ponte sem medo!

Não olho para trás, e não apago as pegadas que deixo…

Apenas vou em busca de mim, e à procura de algo mais.

Eu hoje quero mais… muito mais!

...Quero mais que ontem e menos que amanhã!!

Quero que as palavras se tornem em sonhos e sonhos em realidade.

Quero que a verdadeira luta sinta o cheiro a suor de sacrifícios culminados.

Aquelas velhas fantasias vão-se metamorfosear em pó brilhante…

Quero sentir o doce e incandescente cheiro da paixão, quero acreditar de novo no amor!

O frio torna-se quente e a noite um amanhecer…

Quero mais que palavras! Quero sentir o gosto dos actos.

Quero mais que um grito! Quero um sussurrar nos ouvidos que me façam vibrar um sorriso.

Mais! Muito mais… tenho Tempo… quero cavalgar nos seus segundos!

Quero um enlace humano, uma real amizade!

Quero ir mais fundo… quero chegar mais longe!

Em êxtase profundo… quero urgentemente SENTIR!!

Agora, sentindo um sopro de adrenalina: Quero mais um dia, alucinada para que tenha sempre esta força e energia de uma simples vontade de VIVER!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

(7-07-2010) Happy Birthday Élio

Inseríamo-nos na velha história de “Cão e Gato” quando nos “conhecemos”… aliás, quando nos avistamos.

Mas a Vida quis por si que estas duas estranhas criaturas se cruzassem, e sobretudo que se entendessem.

Sim, eu entendo o Élio, e por muito estranho que pareça, o Élio entende a Patrícia!!

“Élio sem H se faz favor!”

Prometi que iria escrever tudo num livro, mas não me foi possível!

Impossível de descrever, obrigatório recordar e sobretudo guardar num cantinho bem especial todos estes momentos.

Momentos negros, coloridos, de altas gargalhas e até de lágrimas… “Não, lágrimas não, foi um objecto estranho que entrou no olho direito e o esquerdo foi solidário!”

E lá entras tu, objecto estranho na minha vida, e conquistas um cantinho deste reles coração… Algo cresceu: uma amizade de verdadeira partilha, de momentos e sentimentos!

Aquelas nossas discussões do género: “Não te suporto e estou farta/o de ti!!”, mas no dia seguinte lá estavam as criaturas “arreganhar o dente” com qualquer piada que só eles dois entendem…

De Bragança ao Porto, de Miranda a… :( enfim… Zamora aí vai ele, e agora? Com quem partilho o meu mau humor matinal? Com quem vou tomar o pequeno almoço e disputo aquela parte do franguinho? E os amores e desamores? E os hematomas na perna com direito a foto?! Sim, até disso vou ter saudades… Já para não falar das batatas fritas numa acção de formação, dos caracóis, das bolachas partilhadas, do tomate na farda… …

E os filmes do “Esta já vai po Youtube!!”

Posso até dizer-te “Até já, mas não direi Adeus!” É doloroso de mais a partida de um amigo, quanto mais de um verdadeiro camarada!

Mais um ano, mais VIDA!

Continua assim, falar rápido e a Patrícia enervar-se e dizer: “Ahhhhhhhhhhhhh… não te entendo pá, foggoooooo!”

Porque será sinal de que as duas criaturas continuem CAMARADAS…

Porque só nós entendemos esse verdadeiro significado.

Só nós entendemos muita coisa do nosso estranho mundo…

Só tu para me fazeres rir, chorar, partilhar e dizer: PARABENS ÉLIO, não sei o que te oferecer como prenda, mas prometo que um dia que ganhe o EuroMilhões vou frabricar uma nova marca de gelados com grande sucesso!

GELADOS CAMARADA… CORNETO COM…. … … :D

…Porque só nós percebemos o verdadeiro significado!

Basta um olhar…

Basta a tua amizade!

E não te esqueças de ser ESTUPIDAMENTE FELIZ.

E estejamos nós onde estivermos, subindo os degraus que aí vêm, se algum dia te faltar o corrimão?!

;) Tu sabes.

PARABENS

terça-feira, 6 de julho de 2010

Vida por Vida!


Labaredas ardem no ar!
Há quem lhe chame "Incêndio"
Há quem diga que é o horror e o o pavor...

A Terra parece estar queimar...

E quem salva o verde que morreu?

A vencer este vulcão infernal "eles" surgem:
Sem a morte temer,
Quando o alarme ecoa
Abandonam família, amores e vidas para a vida alheia salvar!

Heróis? E o peito inflamado, de carne e osso?!

Apenas vêm luta pela frente,
Na dura marcha de milhares de passos, não sabendo qual deles o último...

 Sem o inferno temer, os soldados de coração na mão partem sem para trás olhar... Voluntários da morte, sendo chamados de paz!

Missão dupla!!

Avistam os clarão gigantesco...

É na paz que cumprem a sagrada missão....

E um dia que haja sangue e lágrimas, na memória e na elevada bandeira é guardada a marcha desta pequena grande multidão...

Eles existem, eles são humanos, eles têm uma missão!

Vida por VIDA...

Força companheiros!

sábado, 3 de julho de 2010

Sem bússola, sem Norte

Entre uma imensidão de desordem procuro a bússola: quero saber qual o meu Norte.
E na acção de busca ligeira cai da cheia algibeira um papel amarrotado.

Busco-me nas palavras, procuro-me dentro do meu instinto e dou cor ao caminho do destino como se de um poema a vida se tratasse…


Mas o papel está em branco, nada diz, nada me responde…


E a bússola? Onde está essa maldita perdida que não me indica o Norte?!


Acordo e não sei de mim, levanto-me e não sei onde estou…


Sei-me dotada de tanto e sinto-me com nada!


Nem mentira sobre a vida, nem verdade alguma vez rimada…


Onde estou?


Nalgum sítio é de certeza… estou apenas “aqui”, sem o saber!


E de onde vim eu para me poder conhecer?!


Vou estar “aqui” onde sempre me encontrei…


Sem bússola, sem Norte, mas para isso este branco papel amarrotado preencherei…


Posso pintar rabiscos, ou até desenhar um poema…


Arte? Palavras?


Sem arte, as palavras me invadem, e junto as letras…


Oferece-me um tema para viver!


Sobredotado de muito, fazendo-me pessoa normal, vivendo apenas sem nas leis geográficas meditar…

You've Got The Love

Florence And The Machine - You've Got The Love + Lyrics!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Aprender a Dividir para Poder Multiplicar!!

Dividir é um bom verbo, mas é para quem nunca sentiu fome!!!

Multiplicar e somar é avançar... e retirar!

Passo atrás, passo em frente.

Contas à vida...

Sobra? Mesmo assim não chega...

Atirar uma conta simples para o ar!

Investir: Aprender a Dividir para depois Poder Multiplicar... e Reinar!!

E se esta conta ainda te enganar, não vais partir... podendo cá ficar!!

Sótão...

Ao calor do Verão a mãe diz ser dia de arrumações...

Abre-se a janela, e ao som de uma música o pano do pó cai da mão, as memórias ali ficam: na fachada de um desarrumado sótão! Aquilo que não presta mas é impossível deitar fora! Aquelas pequenas memórias que depois de muitos anos guardo, desde a minha tenra idade…

Até folhas secas e pétalas de rosas são encontradas…

Eis o sótão de velhas histórias que se amarrotam em memórias!

Pelas mais antigas comecei… Sentada entre o nada, cheia de emoção...

Algumas lágrimas de saudade deslizaram no meu rosto! Vi tantas coisas: os jogos do berlinde, do pião, a corda de saltar e os livros de aventuras que depois da escola jogava até ao Pôr-do-Sol!

Vi... e revivi o meu primeiro amor, ou a minha grande paixão! Entre as páginas daquele livro velho e gasto, fotografia escondida… e carta escrita!

Coisas guardadas em segredo com medos de criança na ilusão de uma pequena mulher!

Primeiros sonhos, tanta quimera, e também desilusão…

Estavam ali, à minha frente, nas minhas mãos os anos sem responsabilidade, anos de belas cores, sempre a esperar o fim do dia para amar um coração.

Depois, vi tanta coisa que não queria recordar, mas vi… Dificuldades da vida, lutar para acabar por mal viver!!

Perdi a coragem e deixei todas as recordações assim.. ali, guardadas em segredo… para sempre? E para quem?


Em desalinho no meu sótão ficarão…

É melhor esquecer o pó desta maldita arrumação!!