sábado, 13 de março de 2010

"Ela"

Cristalina
Reveladora
Solitária
Misteriosa
Surpreendente
Singular

Simples e amante da noite...

Escondes-te ao amanhecer!

Natural
Menina sem face... apenas com fase!
Cativante a todos os olhares.

Mudas de forma e mesmo assim és admirada pelas atracções da Terra!
Cortejada
Enamorada
Focada...

Atrais quem quer ser imperial...
E jamais deixas ser tocada!

Tu, a terra, os oceanos...
A mística da própria Magia.
Que existe mesmo quando não avistada...
Pegas como se no gelo se tratassem...
Marcas de sombras por desvendar!

Surpreendentemente uiva o lobo que te toca com o olhar na escuridão e algo se transforma!!

5 comentários:

  1. Em mirandês esta maravilhosa ode escrevia-se assim:

    “Eilha"

    Cristalina
    Rebeladora
    Solitáira
    Misteriosa
    Surprendente
    Singular

    Simples i amante de la nuite...

    Scondes-te al amanhecer!

    Natural
    Nina sin cara... solo cun ruostro!
    Catibante a to ls mirares.

    Demudas de fuorma i mesmo assi sós cuntemplada pulas atraçones de la Tierra!
    Corteijada
    Einamorada
    Focada...

    Puxas quien quier ser amperial...
    I yá mais deixas ser tocada!

    Tu, la tierra, ls mares(ouceanos)...
    La mística de la própia Magie.
    Qu'eisiste mesmo quando nun sos bista...
    Agarras cumo se ne l carambelo se tratassen...
    Seinhas de selombras por zbendar!

    Surprendentemente uiba l lobo que te toca cul mirar na scuridon i algue se tresforma!!

    Como vês Patrícia não perdia valor nenhum

    Um beijo
    Faustino

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  2. Faustino:
    Não, não perderia valor algum muito pelo contrário... Mas para honrar a nossa lingua é preciso sabê-la escrever correctamente. Com muita pena minha, não o sei. Tenho de pensar numas aulinhas de escrita mirandesa!!

    Beijinhos

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  3. Tiago Rodrigues15/3/10

    Numa rua fria e escura, num beco sem saida, soltáva as "ultimas" lágrimas em cima da terra que outrora o homem havia cultivado.
    O meu choro fazia-se ouvir por kilometros de distância nesta terra.
    Em toda esta terra ouvia-se o chorar triste e só, sem nada, sem ninguem...
    O meu corpo frio e nú, como vim ao mundo.
    O meu sonho era o de um dia ver a Lua.
    Que cor terá?! Como será?!
    eu não sabia...
    Os meus olhos não conseguiam ver o mundo.
    Lágrimas frias, gelaram-me os olhos ao longo do tempo.
    Eu tinha um sonho, de um dia puder ver a Lua....
    Chorei tanto nessa noite, que do frio fez-se calor e o meu corpo frio e nú, sentia agora calor.
    Não conseguia ver, apenas sentir...
    Sentia algo no meu corpo, na minha pele, na minha alma.
    O meu coração batia de felicidade por estar agora a obter algo de novo.
    Ao que eu me questionei!
    O que será?
    Uma vóz susurrou-me baixinho ao ouvido dizendo-me. Abre os olhos e olha para mim...
    Eu, assim o fiz, e num acto de magia, pela primeira vez vi a cor da Lua, a magia dela, a magia da Natureza, a magia do Mundo.
    Eu tinha agora tornado realidade o meu sonho, de um dia ver a Lua.

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  4. Tiago:

    Que o teu coração bata com a mesma intensidade, a todos os momentos que se assemelham ao acto de magia de apenas "olhar a Lua".

    Que chores de felicidade, e que haja mais vozes que concretizem os teus sonhos!

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  5. Anónimo15/3/10

    Enquanto respiro penso nas palavras mas estas não surgem.

    "ELA"

    Olhei para a tua definição de "LUA" -

    encaixo as tuas para te definir a ti
    tal e qual
    sem tirar nem por

    "ELA" es TU e
    Surpreendentemente uivo como lobo que te toca com o olhar na escuridão e algo se transforma!

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