terça-feira, 31 de agosto de 2010

Medo Retemperador

Vencemos muitas vezes o medo de algo que nos pode magoar ou derrubar, com o próprio medo de não suportar por mais tempo deixarmo-nos estar escondidos de algo incerto.

Arriscar, ganhar ou perder?!

A vontade de vencer é um instinto crónico do Homem, mas que seria do sabor doce se um dia não tivéssemos provado o amargo?

Nem todas as tentativas se reduzem a redotas, mesmo quando a meta nos parecem sonhos impossíveis de alcançar?! O que conta é a resistência da corrida, e a ponderação das paragens.

“Não vou parar, porque morro, vou arriscar porque sonho, não vou ter medo porque quero vencer!”

Existe o medo e o medo do medo!
Existem recaídas do medo, e existe a desistência por medo!

Tudo seria dirigido pelo medo se não fosse a vontade de vencer… Como sabe bem o doce da vitória!

Vontade que se agiganta, como se um oceano imenso nos coubesse por inteiro na nossa determinação.

Por quanto tempo?

Não interessa… porque o fundamental é atrevamo-nos a inventar essa espécie de coador mental onde vamos deixando as pequenas partículas do que somos realmente.

Somos o que pensamos ou pensamos o que somos?

De quantas máscaras precisamos para encaixar o realismo da vida? Sempre que o pensamento nos torna reféns?

Com alguma sorte, saberemos ensaiar um sorriso trocista!
Haverá algo mais retemperador do que ouvir o chilrear de pássaros tendo como pano de fundo o zumbido esguio do vento sem medos?

Porque é que os maiores medos é amar e viver?!

...Quando o maior desafio é amar a vida!

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