Quando abrimos as asas sem olhar para o Tempo;
Dá medo ouvir palavras que ferem como navalhas;
Quando se seguem caminhos opostos ao errado e no fim nada muda, ficando apenas a incógnita de mais uma ilusão;
Quando se avista uma luz usurpadora pensando que de uma anjo se trata e não passa de um soneto de uma boneca de trapos;
Dá medo lutar por um sonho como metáfora;
Dá medo quando as incertezas do dia seguinte são as mesmas de ontem;
Dá medo cair na escuridão e nostalgia de noites vazias sem estrelas;
Dá medo não arranjar um refúgio numa tempestade;
Dá medo ver um olhar ausente;
Dá medo saber que a porta sempre aberta, afinal nunca lá esteve… (Algo mais transparente ou inexistente!)
Dá medo… perder as palavras totalmente… por ter medo!!
Mas é no medo que renovamos a nossa coragem dia após outro, porque apesar do medo nós vivemos.
ResponderEliminarBeijos.
Autoconhecimento…
ResponderEliminarCondição humana dúctil e frágil,
Que alivia o ressentimento;
Repulsa o sonho, agita o cognitivo.
Assim se impede o desenvolvimento,
No minimalismo da miserável mortalidade…
Assim se exalta a ameaça á efectiva infelicidade,
No receio ao sentimento incontrolado…
Tudo porque,
O medo anima a insuportável dor…
Juci:
ResponderEliminarPois é, sem medos não haveria ponderação e racionalidade.
Que seria dos nossos actos sem medos?
António:
ResponderEliminarMedo que anima a insuportavel dor...
Porque é que um dos maiores medos é a dor?!