Quando se pensa em recomeçar, pensa-se em dar uma nova oportunidade a nós mesmos e à vida!
Renovam-se esperanças e acima de tudo acredita-se que: “Desta vez vai ser diferente, e vou conseguir!”
Se chorou e sofreu, foi como limpeza e renovação…
Se há raiva pelas pessoas que nos obrigaram sentir o amargo sal das lágrimas, foi para um dia perdoar e valorizar o perdido… e achado!
Tem de se começar por um inicio de melhora, de regeneração e sobretudo de aceitação não perdendo auto confiança… Porque nem todos os meios justificam iguais fins!
Afastam-se pessoas nesse período de isolamento, e até se perdem fragmentos de nós mesmos.
Mas é hora de iniciar e pegar na luz que ofusca a nossa reabilitação desta estupidez humana de deixar de viver para sofrer!
Sim, acredita-se que tudo está perdido e que não há futuro com solução, mas há sempre algo que nos faz erguer a cabeça, que nos obriga levantar-nos e seguir os passos por um novo caminho…
Há sempre coordenadas diferentes, mesmo quando as margens do caminho nos parecem semelhantes… Há uma equivalência na marcha, e desta vez têm-se a vantagem da ponderação de passos, ou não… a insegurança pode-se virar contra nós, e em vez de avançarmos um passo recuarmos dois, e aí as coordenadas geográficas repetem-se uma e duas vezes, desordenando o nosso cérebro e fazendo com que ele interprete erradamente as imagens geográficas dessa caminhada.
“Tudo de novo” … quando vamos á bilheteira, compramos um bilhete para o mesmo filme, acompanhamos alguém que ainda não o viu, e assistimos (in)conformados, fingindo que prestamos atenção a pormenores que nos escaparam na outra sessão, mas acabamos por nem sequer ler as legendas todas ou tentar conhecer as personagens, por uma simples razão: já sabemos o fim! E isso não mudará…
Que imbecilidade é esta de assistir ao mesmo filme vezes sem conta e continuarem cair as lágrimas com o mesmo final?!
Seremos assim tão sensíveis? Ou tão pobres de espírito para habituamos a nossa alma e corpo ás mesmas sensações e emoções repisadas?
O mesmo livro, o mesmo filme, a mesma cena, o mesmo palco de teatro… mudam os figurantes (porque esses pertencem ao fraco cenário de fundo (que é o mesmo!))… O mesmo fim… As mesmas lágrimas.
E tudo recomeça: o novo processo de isolamento… e é inacreditável, como continuamos depois de varias caminhadas pelo mesmo caminho, tropeçar, recuar nos passos, avançar… e cair!!
É hoje: mais um dia com desafio mental de ir á bilheteira, em busca de um novo filme… escolhendo um idêntico aquele que tantos nos marcou: “Pelo menos este sei que vou gostar!” “Arrepia e fez-me chorar!”
Digo-te que esse foi um dos melhores posts que li aqui. Parabéns!
ResponderEliminarBeijos.
Obrigada Juci. Fico MT contente por seres minha seguidora assidua! Beijinhos*
ResponderEliminarLindo...
ResponderEliminarObigada Antonio
ResponderEliminarObrigado eu!
ResponderEliminarNão sabes o valor que têm os teus elaborados desabafos de talento,
no dia-a-dia em que o trabalho nos amarra á realidade frígida da vida.
As tuas palavras são evasão, libertação, reconfortante exercício mental …
És exemplo artístico que merece ser lisonjeado.
Continua!
Q exagero Antonio.
ResponderEliminarDesabafos de uma louca que se liberta escrevendo, nada mais!
Obrigada mais uma vez pelas palavras...