Neste baile há apenas fantasias!
Chamas-lhe tu de “vida”?!
Não passas de um mero actor, sem cenários de cartão!
Máscaras que escondem uma dor indefinida
Numa espécie de delírio febril
Os mascarados dançam alegres:
“Vamos lá encher a taça de novo!”
Mas eu não quero ver estas malditas representações que apoquentam!!
Ouço um pranto de alegria
Na noite do baile de máscaras
Em que o sorriso é defraudado
E o olhar disfarçado por pinturas faciais…
… que apenas escondem expressões…
Onde estão as sensações do frenético baile de máscaras?!
Cai a taça, derrama o champanhe e os vidros de cristal misturam-se com um som de festa sem aplausos…
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