sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Arte

Exausta, quando de repente
Resolvo abandonar tudo

Eis que surge uma luz opaca…

Absorvo-a no meu ser
E pela química do brilho que me ofusca
Transformo-a num lápis e papel

Criando um quadro
Brilho forte, de luz radiante
Metamorfose de sensações

Irradiante brilho a rondar-me
Transparência de sentimentos

Enfim, abrando os meus suplícios
E a arte faz-se naturalmente

Abrindo portas trancadas
Percorrendo longas estradas

A arte da esperança é luz!

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