No silêncio...
Sempre o silêncio
No escuro da cálida noite
O sono que não vem
Este silêncio ensurdecedor
Como se se contassem carneirinhos
Conjugam-se verbos de pretérito
Imperfeito de tempos que já foram
Fragmentos de uma vida
Recolho alguns cacos… impossível de colar!
Não tem jeito algum
E não tem volta a dar
"Nunca tem..."
"Nunca tem..."
A vida parace pequena
E o quarto apertado e abafado
No lugar secreto do meu canto
Sem palavras
É como um sonho...acordada!
Guardo uma história antiga e
mitos me embalam.
Enfim... de mais um sonho adormeço...
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