segunda-feira, 23 de agosto de 2010

No Silêncio de uma Noite

No silêncio...
Sempre o silêncio
No escuro da cálida noite

O sono que não vem

Este silêncio ensurdecedor
Como se se contassem carneirinhos
Conjugam-se verbos de pretérito

Imperfeito de tempos que já foram

Fragmentos de uma vida
Recolho alguns cacos… impossível de colar!

Não tem jeito algum
E não tem volta a dar
"Nunca tem..."

A vida parace pequena
E o quarto apertado e abafado

No lugar secreto do meu canto
Sem palavras

É como um sonho...acordada!

Guardo uma história antiga e
mitos me embalam.

Enfim... de mais um sonho adormeço...

Sem comentários:

Enviar um comentário