domingo, 22 de agosto de 2010

Suave Violência...Cruel Crime!

Suave…

Ninguém vai chegar ao fim… mas todos se autodestroem e disputam vidas.

Arrogância no olhar, crueldade nos actos, para quê?

Não poderia ser este puzzle mais suave de construir se as próprias peças facilitassem?

Não seria o castelo mais belo se as pedras não fossem tão duras. Tombaria? Não… se dessem as mãos de uma forma alicerçada e unida!

Mesmo sabendo que a má palavra não é solução, continua usar-se a mentira como a grande solução…

Parece que vivemos num jogo viciado, sem perdão para o pecado.

Crime…

As regras são quebradas sem o outrem se aperceber… fecha-se os olhos aos próprios actos e o dedo apontador vira na oposta direcção!

Para quê sermos camiões com o objectivo de atropelar os outros como se de inofensivas formigas se tratassem? Não seremos nós um dia formiguinhas com medo de camiões?!

Se alguém luta contra todos, todos lutarão um dia contra mim… Mas hoje somos simples comodistas que pensam na inveja do presente.

Uns morrem por justiça, outros matam por prazer…

O crime compensa e a paz é banal e irreal.

Onde está a diferença entre o bem e o mal? Heróis são aqueles que matam!

Hoje digo adeus á confiança nos outros.

No meu peito já muito se abriu uma ferida. Mas para quê esta revolta se nada vai mudar?

Queria tanto poder desenhar um caminho para amar… mas cruzo-me com aqueles que se vingam e se aproveitam de uma triste inocente que na sua ingenuidade ainda acredita que algo poderá mudar!

Já não tenho para onde ir… olho à minha volta e tudo é equitativo!

Quando a hora chegar “de um bom rapaz ou rapariga” se irá falar… até lá: o sabor da crueldade irás provar…

Sem comentários:

Enviar um comentário