Vencemos muitas vezes o medo de algo que nos pode magoar ou derrubar, com o próprio medo de não suportar por mais tempo deixarmo-nos estar escondidos de algo incerto.
Arriscar, ganhar ou perder?!
A vontade de vencer é um instinto crónico do Homem, mas que seria do sabor doce se um dia não tivéssemos provado o amargo?
Nem todas as tentativas se reduzem a redotas, mesmo quando a meta nos parecem sonhos impossíveis de alcançar?! O que conta é a resistência da corrida, e a ponderação das paragens.
“Não vou parar, porque morro, vou arriscar porque sonho, não vou ter medo porque quero vencer!”
Existe o medo e o medo do medo!
Existem recaídas do medo, e existe a desistência por medo!
Tudo seria dirigido pelo medo se não fosse a vontade de vencer… Como sabe bem o doce da vitória!
Vontade que se agiganta, como se um oceano imenso nos coubesse por inteiro na nossa determinação.
Por quanto tempo?
Não interessa… porque o fundamental é atrevamo-nos a inventar essa espécie de coador mental onde vamos deixando as pequenas partículas do que somos realmente.
Somos o que pensamos ou pensamos o que somos?
De quantas máscaras precisamos para encaixar o realismo da vida? Sempre que o pensamento nos torna reféns?
Com alguma sorte, saberemos ensaiar um sorriso trocista!
Haverá algo mais retemperador do que ouvir o chilrear de pássaros tendo como pano de fundo o zumbido esguio do vento sem medos?
Porque é que os maiores medos é amar e viver?!
...Quando o maior desafio é amar a vida!