À espera do fim, sem esperança e de alma perdida, tropeço pela caminhada de um dia chuvoso nas asas de um anjo que faz renascer a minha vida!
Até então já nenhuma fantasia de letras de música, ou contos de fadas a fazia enxergar a magia do brilho das estrelas.
Ao redor, apenas envolta por energia que não interessa a ninguém, escuridão e frio, num lugar qualquer, num lugar perdido...
Os dias longos, sem sentido e sem vida. São dias por serem apenas dias, não são vividos, não são dignos de serem oferecidos a tal menina.
Passos entre pedras e florestas negras sem fim, numa ilha sem chão, num mar sem céu, numa tela sem tinta, num corpo sem rosto.
Amarras a prendiam e sinos a embalavam, chamando-a sabe-se lá para onde...
Só o aperto que ela sentia, e a vontade de desistir, que ela penetrou no seu sentido a faziam sentir algo que atenuava a dor, a dor de nada sentir, a dor de ninguém a compreender!
Escuro o Luar, há um grito no silêncio. E entre as gotas da chuva de prata, surgem as asas de um anjo, um anjo que dança na Terra, cúmplice de Deus e dos Céus, que estava ali para a ajudar a se encontrar...
Obrigada...
Porque os Anjos existem mesmo!
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