segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O simples para mim não existe!


Pinto quadros com a minha mente, escrevo livros com a minha alma.
Viajo com os meus pensamentos, páro no meio dos caminhos com os meus medos!
Faço dos meus olhares memórias e retratos sem fim.
Sou contadora de histórias.
E quando me sento ao quente da lareira, recordo sorriso e sal de lágrimas.
Construo castelos de areia.
Luto por ser forte como o ferro.
Mas derreto-me como a manteiga em sentimentos sem fim...
Com tempero, cozinho a vida assim... Ora doce, ora amarga, não sei nem quero descobrir o que sou!
Ando por essas vielas sem mapa.
Com bússula do sentimento, do amor, dos sonhos, da verdade e com as sombras de mim!
O simples para mim não existe!
Complico o que é fácil e gero conflitos em sentimentos fáceis que são muito díficeis em mim.
Confesso-o e não me engano, mesmo que às vezes pareça que acredito nas minha própria fantasia...
Eu quero ver-me assim.
Quero sentir o meu coração assim.
Sentimento nunca lhe há-de faltar.
Sensibilidade? Tenho-a para mim,para vender e dar...
Posso ter medo de ter este meu mundo aos pés.
Posso sentir frio e não me saber aquecer com os meus braços.
Mas é para isso que eu sou carente.
É por isso que preciso dos outros.
Para sentir o calor.
E sentir que sou desejada pelo defeito de ser assim!
Provoco reacções estranhas no amanhecer.
E gosto de sentir o prazer do reflexo do luar no anoitecer.
Amo o prazer do calor de um abraço.
Detesto o frio da despedida.
E não suporto a dor de um Adeus.
Sou fraca, e por vezes maquilho-me de alguém forte.
Mas não passo de algo de vidro que sonha ser de cristal.
E brinca na fantasia.
De castelos e princesas.
De sonhar e acordar...
De acordar e voltar a sonhar...
Mas o simples para mim não existe...
Podes-me perguntar porque sinto.
Podes-me pedir para parar de rir ou chorar.
Mas não o faço!
Sou emoção e vivo desta sensação...
Do prazer de ser assim!

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