"Um dia, todos nós vamos para a solidão de um túmulo. Uma criança com um dia de vida já é velha o suficiente para morrer. A morte é a derrota da medicina. Todavia, apesar das limitações da ciência, devemos usar todas as nossas habilidades, não apenas para prolongar a vida, mas para fazer dessa breve existência uma experiência inesquecível. Os médicos devem ser pessoas de rara sensibilidade, artesãos de emoções, profissionais capazes de ver as angústias, ansiedades e lágrimas que se escondem sob os sintomas. Caso contrário, tratarão de órgãos e não de seres humanos. Acima de tudo, os médicos, bem como todos os profissionais da saúde, devem ser vendedores de sonhos. Pois se conseguirmos fazer os nossos doentes sonharem, ainda que seja com mais um dia de vida ou com uma nova maneira de ver as suas perdas, teremos encontrado um tesouro que os reis não conquistaram."
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