Pensei que fosse desmaiar, quando na rua o teu olhar reencontrei!
Pára!! Este coração tem mesmo de parar no ridículo batimento sem vida.
É ilusão de óptica…
“O que os olhos não vêm…”
Porquê hoje? Ali, vestido com aquela mesma cor?
Logo tu, que desafias e desacraditas o não acaso!
Porquê castelos, se esses sapos horrorosos da tua vida jamais de transformação com esses rudes beijos de prazer?!
Porque pertenci eu algum dia ao teu amanhecer?
Sente: isto não é raiva, é ilusão de óptica…
Não me ponhas a tua mão no ombro!
Sob a fresta da porta, existirá sempre este transcendentalismo entre nós.
Fosse eu apenas, não sei onde e como.
Não passam de horas mortas entre dois horizontes…
Horas que passam, perdendo os meus fantásticos castelos.
Tiro agora os sapatos altos.
Descalço-me entre a calçada fria que arde sem chama!
Porque não contas essa lenda que há em ti?
Não sou que segredo passados…
Na torre respiro a névoa.
Restam ruínas,
Das minhas ilusões!
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