domingo, 9 de janeiro de 2011

Paragem!


Pensei que fosse desmaiar, quando na rua o teu olhar reencontrei!

Pára!! Este coração tem mesmo de parar no ridículo batimento sem vida.

É ilusão de óptica…

“O que os olhos não vêm…”

Porquê hoje? Ali, vestido com aquela mesma cor?

Logo tu, que desafias e desacraditas o não acaso!

Porquê castelos, se esses sapos horrorosos da tua vida jamais de transformação com esses rudes beijos de prazer?!

Porque pertenci eu algum dia ao teu amanhecer?

Sente: isto não é raiva, é ilusão de óptica…

Não me ponhas a tua mão no ombro!

Sob a fresta da porta, existirá sempre este transcendentalismo entre nós.

Fosse eu apenas, não sei onde e como.

Não passam de horas mortas entre dois horizontes…

Horas que passam, perdendo os meus fantásticos castelos.

Tiro agora os sapatos altos.

Descalço-me entre a calçada fria que arde sem chama!

Porque não contas essa lenda que há em ti?

Não sou que segredo passados…

Na torre respiro a névoa.

Restam ruínas,

Das minhas ilusões!

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