Não sei, não sei quem sou hoje, muito menos o que serei amanhã!
Não sei qual o lápis ideal para desenhar aquela linha… a linha dos meus limites, que nem eu mesma consigo delimitar.
Não sei se é porque quero mais e melhor, ou me sujeito a pouco ou a nada!
“Não sei” não é de dúvida nem soa como crise existencial.
Tenho certezas, mas não sei se as quero ter.
Sou eu mesma, genuinamente pura no que sou e faço.
Dou-me ao Mundo, mas não me ofereço a ninguém.
Amo e vivo uma paixão.
Mas não sei se é paixão ou obsessão, se é amor, ou dissabor.
Quero mais palavras para me inspirar.
Quero mais inspiração para viver.
Gosto do que tenho, não sei se sei quem sou.
Gosto de mim assim…
Mas vivo intrigada com este “não sei”!
Fases ou carências.
Misturas, ou sentimentos.
Não sei se quero saber.
Nada e tudo…
Tudo neste nada vazio inalterado no absurdo do meu concreto…
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