sábado, 15 de janeiro de 2011

Encontro com o céu


O manto que piso cheira a terra molhada… o que esconde o subtérreo da pessoa com o olhar penetrante?!

O infinito não está numa paisagem do barco perdido na maré do horizonte que divide as águas calmas do mar com o céu!

O infinito está na forma como nos conhecemos e como conhecemos as pessoas que nos rodeiam neste  mundo meramente social…

Uma flor é mais do que belo e aroma. É o espinho de um conflito superado.

Um encontro com o céu não é alcançar o infinito…

O infinito é infinito… e esse será sempre inalcançável.

Concentra-te no que é a paixão:

Um som atraente que te chama;

Uma essência de um outro corpo: ainda ausente!

Percorres o Mundo sem ver a multidão,

Num fluxo qualquer, nesta implosão de mão dada.

Em troca de nada, tudo te permite voar…

De dentro para fora, tudo sem vida vive.

Quando a noite chega, dispersas em sonhos

De olhos vendados, achamos um sentimento divino,

Pecas com prazer

E tudo o que tu vias, cega-te sem temer!

Tudo em consciência, apenas por uma outra presença.

Que achas perfeito e bom demais.

Mas existem os destinos cruzados,

E o dia não espera.

Nem por ela: linda história…

Ignoram-se as palavras, de todos estes contos contados…

No infinito… entrega-se a paixão!

De olhos cabixbaixos,

Agarram-se agora almofadas…

De sal no rosto

No infinito

O encontro com o céu…

Apenas na alucinação!

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