O manto que piso cheira a terra molhada… o que esconde o subtérreo da pessoa com o olhar penetrante?!
O infinito não está numa paisagem do barco perdido na maré do horizonte que divide as águas calmas do mar com o céu!
O infinito está na forma como nos conhecemos e como conhecemos as pessoas que nos rodeiam neste mundo meramente social…
Uma flor é mais do que belo e aroma. É o espinho de um conflito superado.
Um encontro com o céu não é alcançar o infinito…
O infinito é infinito… e esse será sempre inalcançável.
Concentra-te no que é a paixão:
Um som atraente que te chama;
Uma essência de um outro corpo: ainda ausente!
Percorres o Mundo sem ver a multidão,
Num fluxo qualquer, nesta implosão de mão dada.
Em troca de nada, tudo te permite voar…
De dentro para fora, tudo sem vida vive.
Quando a noite chega, dispersas em sonhos
De olhos vendados, achamos um sentimento divino,
Pecas com prazer
E tudo o que tu vias, cega-te sem temer!
Tudo em consciência, apenas por uma outra presença.
Que achas perfeito e bom demais.
Mas existem os destinos cruzados,
E o dia não espera.
Nem por ela: linda história…
Ignoram-se as palavras, de todos estes contos contados…
No infinito… entrega-se a paixão!
De olhos cabixbaixos,
Agarram-se agora almofadas…
De sal no rosto
No infinito
O encontro com o céu…
Apenas na alucinação!
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