sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Atalhos


Adeus amor

Adeus saudade.

Adeus antónimos de Amizade!


Sofre-se com pudor.

Por estes atalhos

Mal concertados…

Se eu olhar para trás

Vejo somente a minha estrada:

Curvas e caminhos

Por onde me perdi…

E onde tudo achei,

Sendo o meu maior presente

A oportunidade de poder caminhar!


Correr descalça e desenvolver calo,

Sentir nos pés a sensação da caminhada.

Entre picos e frias pedras,

Parei!

Paragem com tempo,

Para rosas vermelhas colher…


Foi este o caminho que muito me ofereceu

Ou quem soube ao menos

Tudo de um pouco mostrar-me

Imensidão de obstáculos e desafios,

Foi somente ele,

Quem me deu o  que tinha eu escrito na mão!

Não, não escreveu por mim

Mas ajudou-me descobrir

Letra que não possuía

No meu abecedário…

Deste caminho e atalhos

Levo para sempre

Tudo no meio peito.

 
Irrigou-me de crescimento

Apoderou-me de amadurecimento…

Faz-me cantar

E a não ter medo

De pelo amor chorar

Seja qual for o atalho

A que este caminho me levar…


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