Há dias que até o nosso próprio nome tem mais encanto. Ou aqueles opostos de extremo em que só nos apetece partir o espelho porque unicamente não podemos sequer olhar para a nossa própria expressão.
Enquanto faço uma lista de memórias, faço um contrato comigo mesma e convenço-me de que: “A partir de hoje vai ser tudo diferente”.
O certo é que no dia seguinte acordo, a expressão é a mesma e o contracto é anulado.
O problema é a lista de memórias. É mesmo necessário fazer um atestado de óbito e coloca-lo numa moldura da mesinha de cabeceira, para que quando a manhã me desperte, fique bem ciente de que dessa lista apenas cinzas, pó e nada resta.
E ai sim, renovo contrato com o nome, com a expressão e sobretudo com a atitude sem regressão.
Reinventam-se fragmentos de mim mesma… caindo na estupidez de querer que em cada dia haja uma emoção diferente….
Manias… minhas!!
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