Pensar numa flor é vê-la e cheirá-la
Leve, muito leve consegue-se sentir o aroma
Em dias de luz perfeita e exacta
Num dia excessivamente nítido
Sem o poeta se importar com as rimas
Debruça-se sob a janela
E avista trivais braços que agarram a magia
De uma simples flor
O mistério das coisas?
Onde está ele?!
Só a Natureza é divina
Porque o que nós vemos das coisas
São apenas coisas
A flor é apenas flor...
E o perfume?!
A flor é apenas flor...
E o perfume?!
O que nós vemos das cousas são as cousas.
ResponderEliminarPor que veríamos nós uma cousa se houvesse outra?
Por que é que ver e ouvir seria iludirmo-nos
Se ver e ouvir são ver e ouvir?
O essencial é saber ver,
Saber ver sem estar a pensar,
Saber ver quando se vê,
E nem pensar quando se vê
Nem ver quando se pensa.
Mas isso (tristes de nós que trazemos a alma vestida!),
Isso exige um estudo profundo,
Uma aprendizagem de desaprender
E uma seqüestração na liberdade daquele convento
De que os poetas dizem que as estrelas são as freiras eternas
E as flores as penitentes convictas de um só dia,
Mas onde afinal as estrelas não são senão estrelas
Nem as flores senão flores.
Sendo por isso que lhes chamamos estrelas e flores.
De alguem que te viu e me disseram: SIM, é a menina do Blog
Verdadeiramente ENCANTADO
agora com o teu olhar