Desfechando o despertar de mim mesma coordeno a consciência para o ponto zero.
A partir dessa folha em branco, tento com jogo inatos de auto-conhecimento completar escolhas desde inicio, não do zero, deste livre árbitro que resolve a vida pelo simples facto de respirar.
Mas respirar é pouco.
Existir é muito menos que viver…
Não posso por sabedoria mudar a minha respiração e viver emersa de um oceano.
Mas, sim, posso mergulhar sem ter medo de sufocar…
Não há leis sociais para transformar o negativo em positivo. Não há regras nem deveres para se sorrir, mas cumprindo a lealdade de ser verdadeiramente humano consegue-se conquistar este mundo em espiral
Remoinho por ventos ou tempestades, todo o Universo evolui pelo movimento tanto na configuração dos nossos genes como na conquista das nossas mutações.
Revejo fotos de galáxias e aspiro a força e energia de mudança e movimento.
Tudo se compõe de ciclos abertos! Que por estarem continuamente interligados tornam-se ciclos que evoluem em torno do tempo que lhes é próprio e que lhe serve de eixo.
Posso estabelecer limites para o tempo que fico sem ar quando mergulho em busca de uma estrela do mar, Mas só com este estabelecimento de metas é que consigo que os meus “eu s” que me cercam sejam apenas alguns ciclos produzidos pelo Universo…
Quando não consigo seguir algumas viradas da espiral vida, no momento em que estas correspondem a situações passadas, mas mal resolvidas.
Porque o universo é espiral.
Nós somos espiral…
Entre os sinais mais marcantes de que isto ocorre mesmo, está na não aceitação de nós mesmos, do outro como ele é, ou ainda, ter a sensação de estar dividido, em conflito entre duas decisões, situação essa geradora de angústia no presente, e de insegurança diante do futuro…
Sem comentários:
Enviar um comentário