segunda-feira, 30 de maio de 2011

Teu refúgio na minha solidão


Anjo perdido, onde adormeceste? Porque te escondes no beiral de um telhado onde a chuva bate e o Sol não chega?
Cada carta que te escrevo… cada palavra que não lês! Queria confiar em contos com finais felizes, mas o cenário escurece, e o copo fica vazio daquela porção mágica que me fizeste ingerir em pequenos goles de ousadia!
 Dá-me ar, deixa-me respirar esse doce aroma, deixa-me pisar o teu chão… sem ensaios, sem medos e sem fim.
Os dias passam, e o fogo da noite contínua pintado nos céus ao pôr-do-sol, mas não te vejo! Não consigo avistar o teu refúgio onde adormeces em silencio…
Neste sempre, sem sinal teu tenho fome de me perder no teu olhar!
São laços… laços assentados em lados opostos… ou em lados errados?!
Não te escondas… ouve a canção daquele filme, e sente tudo em vez de nada… porque nem tudo tem um fim! “A vida inteira não tem fim”.
O ciclo da tua solidão já me pertenceu… mas o sangue que sobrou, ficou apenas no teu Mundo que abrigaste só para ti.
Por de trás desse fim, quebramos os dois, um para cada lado e em vez de restos de coisas sobrou um Tempo melhor e um novo nascer do Sol.
Mas agora em tempos melhores, ou adversos, procuro-te.
Porquê?
Porque se acredito que a vidas inteira não tem fim, também tenho esperança de vir acreditar no: “para sempre!”

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