segunda-feira, 9 de maio de 2011

Gosto


Neste meu abrigo, que é o baú das memórias, questiono-me: “ O que seria do coração sem remendos e sem pó?!”

Este amplíssimo gosto consumado pelas palavras que envolvem a mente, faz-me perder tempo para viver a pensar, e sinto que a maioria dos dias da minha vida os fiz como mera espectadora! Não aprendi mais e perdi muito…
Mas gosto. Gosto de conseguir amar as minhas pequenas coisas e nunca chegar a entender os meus devaneios psicológicos. Gosto de me surpreender nesta inconstância da alma. É esta a labareda do espírito de metamorfose inconstante que há em mim, e apenas me resta aceitá-la!
Nunca quis tudo, mas também não me contento coma palavra oca “nada”!
Não consigo definir um simples facto de: gostar mais do branco, ou do preto?
Esta viagem sem retorno é o meu estado de alma… e pronto!
Vibro ao ouvir poesia na letra de uma música, e sempre pensei que tinha um distúrbio qualquer, e que precisava de um psicólogo diário. Mas, o melhor psicólogo é o espelho das letras despidas que escrevo sem me distinguir, como se corressem em linhas indomáveis e não tivesse alternativa de as disfarçar….


Só me resta aprender a gostar assim… assim de mim.

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