segunda-feira, 23 de maio de 2011

O Homem vai acabar!


Vendem-se discursos que apenas são lidos num papel… escritos por quem? Sentidos por alguém?

Onde vai parar o Homem?

Que vai ser do Homem?

Irá o Mundo acabar?

Estará o Homem extinguir-se?

Sem valores… sem moral… sem espírito… para que queremos o Mundo sem verdade no Homem?!

Doutrinas e religiões, pregam-se de porta em porta… e fé? Onde posso eu comprar fé?

Olho para os olhos deste conjunto de humanos que se distinguem como “sociedade” e não vejo nada… não consigo ver nada!

Crise e contradição… valores sem coração.

Prémios milionários, e milhões de pessoa sem dar valor a um verdadeiro prémio, que é a própria vida.

Decretos e despachos, leis e assassinos, condenados e inocentes…

Balas e armas…

Mais um discurso sobre a paz! Mais um que se lê sem ter escrito… sem ter sentido.

O Homem vai acabar por perder a capacidade de sentir.

Vais ser sem sentir.

Vai ser o robot do Mundo e o Mundo vai acabar… vai acabar sem Homem.

Mais uma distinção, mais uma medalha…

Sempre em primeira mão!

Sem versos, sem poemas, tudo ser sentido de sentir… tudo sem coração!

Quero comprar uma história sem inicio nesta sociedade.

Quero comprar um novo velho homem.

Quero vender finais felizes!

Quero comprar a cura e o bem.

Vendo sonhos… cor de rosa e de todas as cores…

Quero-me sentar na lua e olhar para um novo Homem.

Quero ver o Homem especular novos horizontes.

Quero um Homem sem medos mas com receios,

Quero um Homem com esperança e fé.

Quero um Homem que lute sem guerras.

Quero justiça…

Estou sonhar?

Quero o impossível?

E se eu tiver poder?

Se poder vender pedras preciosas? Tenho mais valor…

Então quero acabar quando o Mundo…

Não tenho coragem de ver este novo Homem!

Esta voz pode-me calar, mas não me vai abafar o coração… não vou deixar!

Podes-me prender as mãos, mas não me vais fechar o sorriso…

Podes-me atirar ao chão.

Mas eu vou continuar querer comprar céus, para vender estrelas!

Vou abraçar uma criança e vou fazer com que ele sonhe com o Bom Homem…

Não estraguem o pouco que há de bom neste Homem: a inocência de uma criança, e a capacidade que esta poderá ter para mudar este futuro…

Este presente de mutações Humanas.

Quero-me libertar.

Quero gritar.

Não quero a este Homem pertencer.

Quero-me honrar…

Porque o "Homem", se assim continua, está prestes acabar!

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