A Lua colada no céu é o meu cenário de fundo, enquanto me sento como uma verdadeira criança num baloiço. Num baloiço preso por um fio, onde sinto este vazio, desespero e frio.
Até quando? Até onde? Por quê? Por quem?
Este baloiço está prestes a quebrar… está a beira de um fim! Eu não aguento mais comportar-me como a criança que chora no baloiço, mas ninguém entende… ninguém suspende este baloiço... nem eu mesma!
Tudo é demais, pouco é a menos.
Faço da Lua o meu Mundo, e nas sombras que a pintam às manchas, faço todas estas minhas tempestades…
Tudo está em suspensão… até as próprias dúvidas!
Ecos, vozes, memórias, frustrações… tudo está em suspensão…
Agarra-me! Vou cair deste baloiço… agarra-me na mão, estou mesmo escorregar, sem a meta conseguir chegar.
Obriga-me a continuar…
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