domingo, 8 de maio de 2011

Porque não sei!


Eu não sei quem me perdeu!

Eu não sei onde me perdi…

Não sei como me encontrar, neste mundo de loucos inconscientes!

Queria gritar que este chão é meu.

Queria saber que onde piso é seguro…

Mas não sei!

Não sei…

O céu chama por mim.

A noite sorri-me com uma melodia sobrenatural.

As pétalas abrem-se.

E cheiro estas rosas com cheiro a orvalho!

Não sei quanto tempo quero pedir.

Não sei quanto tempo tenho.

Não sei se hei-de voar ou aterrar.

Não sei!

O sangue está fugir.

Já não consigo o pulso fechar.

Não consigo ter raiva.

Apenas revolta

Deste mundo de inconscientes.

Faz com que não saiba nada de mim.

E achar que sou eu que estou errada!

O sonho não morreu.

Mas a motivação para sonhar diminui.

A escalada é em vão.

Aquilo que eu achava que era céu

É apenas algodão!

A manhã ainda não acabou…

Mas não sei que palavras vou usar para continuar lutar!

O sono não vem…

E a noite não diz: “Vem comigo”!

Quero Sol!

Quero Luz…

Não sei sair do túnel…

Neste momento de exaustão!

Que loucura farei de seguida?!

Reapreciar uma semelhante ilusão?!

Quero apertar a mão às estrelas,

Quero pedir para ficar!

Só mais um dia…

Para perceber

O que não sei!

Quantos rios vou nadar?!

Quantos olhares enfrentar?!

Estas palavras que colei junto ao peito…

Eu não sei…

Quantas lágrimas são minhas.

Quantos barcos se despedem da minha maré!

Só mais um dia…

Nem mais um dia!

Porquê?

Porque não sei!

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