sábado, 30 de abril de 2011

Secretamente...


A Bela e o Monstro à espera do Sol…

Ela pensa como a Vida lhe faz bem. Inspira o ar que a faz acreditar, e começa desenhar castelos no ar. Pede às estrelas para lhe dar asas para voar.

Chegar a ti é como brincar com o fogo, e estes desencontros dizem-me que o Tempo a teu lado não passa. Tudo pára… olho para ti, o Mundo fica azul!

Olha para mim para além das trevas dessa noite. Eu só quero ser a feiticeira da Luz… Olha, bem lá para o fundo do meu olhar! Podes, podes mesmo em mim acreditar.

Mesmo assim, saber que ainda gosto de ti não consigo chorar por tudo ter acabado…

Onde tu estiveres, para além da linha do horizonte, eu serei sempre aquela criatura perdida na noite, com pormenores que foram acrescentados à minha personalidade que se construiu. Mas são pormenores sem a mínima importância, tendo em conta aquilo tudo que tu conheceste em mim!

Vivemos o prazer do pecado por amar para além do que é permitido por lei…

E se eu te dissesse agora, olhos nos olhos: “Preciso de ti!”?!

Quando um dia esse momento vier, seremos condecorados a reis da Solidão de todo este tempo que passamos sem nos ver.

Rendida a um pretexto de “se eu pudesse…”, secretamente questiono-me acerca deste sentimento que controla todo este conflito de queima de neurónios.

Será?! Só quando já for tarde de mais…

Só tu me entendes… só tu esperas mais um dia! Só tu sabes dançar comigo sem saber dançar.

Anda… vem dançar… para toda esta queima de neurónios acabar!

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