segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Vou escolher... ...


Estas indignações que me tentam distrair, não me levam nem a pausas nem a conclusões!

Persistência…

Mesmo que a voz de sempre me insinue, e certezas atenuem.

É algo contra natura, é como se a resolução seja a minha adversária, enquanto seja dela que necessito para tomar um rumo…

Um rumo?

Eis a questão: qual o rumo certo?

Não podemos mudar o nosso nome, tentando diariamente mudar quem somos, sem nos apercebermos que são as escolhas que moldam a nosso própria mudança!

Como se o céu nos oferecesse bênções mesmo em frente dos nossos olhos, mas nós, como seres entrelaçados temos sempre a tendência para complicar e pensar na escolha certa… Quando nunca existe uma escolha certa!

É apenas a Vida que repete melodias e nos põe à prova.

Porque será que todos os dias se iniciam com o nascer do Sol, e tem término exactamente após 24horas… 24 horas de relógio que nos permite num segundo fazer “A ecolha” e muadar tudo!

Uma assinatura, uma entrada ou saída, um olhar ou uma palavra…

Não há oportunidades certas… há apenas oportunidades oferecidas, onde complica a escolha. Ambiciosos como somos, não nos chegam apenas as oportunidades, como ainda reclamos por o dia ter apenas 24 horas.

Para quê tal imbecilidade, se no segundo certo optamos por uma escolha precipitada, ou nos limitamos a uma escolha amedrontada?

Somos assim: temos muito e parece termos pouco, mas certo é, que só damos valor as coisas quando perdemos o pouco que temos…

E eis que a melodia da vida, se transforma em cântico de angustia e depressão!

É a mesma batalha todos os dias: “Qual a escolha certa?”

Sim ou Não muda não só um dia de 24 horas, mas uma vida… mas de que é ela feita se não de escolhas?

Certas ou erradas, com o fingimento da desculpa da “Ironia do Destino”, ironia é aquela em que optamos constantemente pelo comodismo e facilitismo, achando que loucuras ou aventuras serão estereotipadas por Inconsciência, Imprudência, ou falta de responsabilidade!

Acordar sem motivação é o primeiro passo para optar pelo “errado”, e menos correcto será ter chance de novamente escolher e termos medo de arriscar… unicamente por termos a sorte de uma segunda oportunidade!

Calar, vendo o comodismo passar?

Cruzar os braços debaixo do coqueiro e cair piamente na nossa consciência vazia de habilidades ocas no que toca a escolhas!

Não chamo disto viver: rodeados de opressão, tendo de adormecer ponderando escolhas… é a lei da sobrevivência.

E a maior parte das vezes acaba-se por desistir, mesmo antes da tomada de decisão.

Em cima é o Céu, em baixo a Terra, algo ou alguém deu-nos a oportunidade de Viver ou Morrer, colocando-nos testemunhas “contra nós”. Mas as opções são óbvias e encontram-se mesmo ali, diante de nós!! Maldição não é viver. É sobreviver, escolhendo apenas a vida porque testemunhas “contra nós” nos influenciaram para algo estranho que soa a “viver”…

Não se vive um ideal sem conhecer a parametrização da sua ideologia.

Não se escolhe “acertadamente”, não pela dúvida ou pressão. É pela fraqueza de cair na tentação de não escolher autonomamente mas sim lançar os dados, e mesmo assim ainda aturar a moeda ao ar.

Acreditando no que se quer acreditar.

Escolhendo no que se acha certo, e não no que quer que seja certo.

Escolha é tomar a atitude de lutar por viver sem sobrevivências, sem altruísmo de Ser e não parecer…

Opções... Entre dois ou mais fragmentos!
Simples?
...complica-se!

1 comentário:

  1. Mente ávida…
    Luta pelo encontro da perfeição num universo de lacunas em que o dia a dia desilude a felicidade e o social é real pessimismo.
    Onde estão os valores morais a esperança e o sonho??
    O facilitismo é sempre o caminho a seguir...
    O tempo corre!
    Desvia a atenção desta realidade cruel concentrando o olhar no brilho dele mesmo.
    Com optimismo agarra as sensações e estimula o que lhe permite encontrar um sentido…

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