Estas indignações que me tentam distrair, não me levam nem a pausas nem a conclusões!
Persistência…
Mesmo que a voz de sempre me insinue, e certezas atenuem.
É algo contra natura, é como se a resolução seja a minha adversária, enquanto seja dela que necessito para tomar um rumo…
Um rumo?
Eis a questão: qual o rumo certo?
Não podemos mudar o nosso nome, tentando diariamente mudar quem somos, sem nos apercebermos que são as escolhas que moldam a nosso própria mudança!
Como se o céu nos oferecesse bênções mesmo em frente dos nossos olhos, mas nós, como seres entrelaçados temos sempre a tendência para complicar e pensar na escolha certa… Quando nunca existe uma escolha certa!
É apenas a Vida que repete melodias e nos põe à prova.
Porque será que todos os dias se iniciam com o nascer do Sol, e tem término exactamente após 24horas… 24 horas de relógio que nos permite num segundo fazer “A ecolha” e muadar tudo!
Uma assinatura, uma entrada ou saída, um olhar ou uma palavra…
Não há oportunidades certas… há apenas oportunidades oferecidas, onde complica a escolha. Ambiciosos como somos, não nos chegam apenas as oportunidades, como ainda reclamos por o dia ter apenas 24 horas.
Para quê tal imbecilidade, se no segundo certo optamos por uma escolha precipitada, ou nos limitamos a uma escolha amedrontada?
Somos assim: temos muito e parece termos pouco, mas certo é, que só damos valor as coisas quando perdemos o pouco que temos…
E eis que a melodia da vida, se transforma em cântico de angustia e depressão!
É a mesma batalha todos os dias: “Qual a escolha certa?”
Sim ou Não muda não só um dia de 24 horas, mas uma vida… mas de que é ela feita se não de escolhas?
Certas ou erradas, com o fingimento da desculpa da “Ironia do Destino”, ironia é aquela em que optamos constantemente pelo comodismo e facilitismo, achando que loucuras ou aventuras serão estereotipadas por Inconsciência, Imprudência, ou falta de responsabilidade!
Acordar sem motivação é o primeiro passo para optar pelo “errado”, e menos correcto será ter chance de novamente escolher e termos medo de arriscar… unicamente por termos a sorte de uma segunda oportunidade!
Calar, vendo o comodismo passar?
Cruzar os braços debaixo do coqueiro e cair piamente na nossa consciência vazia de habilidades ocas no que toca a escolhas!
Não chamo disto viver: rodeados de opressão, tendo de adormecer ponderando escolhas… é a lei da sobrevivência.
E a maior parte das vezes acaba-se por desistir, mesmo antes da tomada de decisão.
Em cima é o Céu, em baixo a Terra, algo ou alguém deu-nos a oportunidade de Viver ou Morrer, colocando-nos testemunhas “contra nós”. Mas as opções são óbvias e encontram-se mesmo ali, diante de nós!! Maldição não é viver. É sobreviver, escolhendo apenas a vida porque testemunhas “contra nós” nos influenciaram para algo estranho que soa a “viver”…
Não se vive um ideal sem conhecer a parametrização da sua ideologia.
Não se escolhe “acertadamente”, não pela dúvida ou pressão. É pela fraqueza de cair na tentação de não escolher autonomamente mas sim lançar os dados, e mesmo assim ainda aturar a moeda ao ar.
Acreditando no que se quer acreditar.
Escolhendo no que se acha certo, e não no que quer que seja certo.
Escolha é tomar a atitude de lutar por viver sem sobrevivências, sem altruísmo de Ser e não parecer…
Opções... Entre dois ou mais fragmentos!
Simples?
...complica-se!
Mente ávida…
ResponderEliminarLuta pelo encontro da perfeição num universo de lacunas em que o dia a dia desilude a felicidade e o social é real pessimismo.
Onde estão os valores morais a esperança e o sonho??
O facilitismo é sempre o caminho a seguir...
O tempo corre!
Desvia a atenção desta realidade cruel concentrando o olhar no brilho dele mesmo.
Com optimismo agarra as sensações e estimula o que lhe permite encontrar um sentido…