domingo, 7 de novembro de 2010

Muito pouco Sem Sol

Olho para o céu e não vejo Sol.
 No ar apenas voam tristes folhas… Isto dá a sensação de tudo acaba!

Aquele Sol, aquele cheiro a Primavera que me inunda de felicidade, o calor de Verão que me faz vibrar de sensações… Até o sorriso surge espontaneamente.

E agora, até tudo voltar de novo?

Preciso eu de mil Sóis para acreditar?

Com a melancolia das folhas cair e voar, pareço não acreditar em quase nada!

Nem no fim, nem num começo, nem na Terra, nem nas estrelas! Careço de Sol…

O dia parece viver sob sombras acastanhadas e laranjas… laranja do Sol… Sol que espreita mas não queima. Sol que se esconde e não brilha.

Não acredito em nada sem Sol… Apenas nas frias batidas dos corações que passeiam agasalhados no abrigo do adversário da Vida!

Vida sem luz, apenas ilustração de uma quente fogueira, que acalenta as mão,s não suficiente para incendiar o coração…

Não há paz nem guerra. Não há tristeza para lágrimas, mas esta obtusa melancolia, invade-me sem pedir autorização.

A verdade é quem nós somos: e eu sou muito pouco sem Sol.

Como se da fotossíntese subsistisse…

Peço aos céus um dia livre, naquele que semicerro os olhos pela sua intensidade. Aquele que potencia as minhas necessárias descargas de adrenalina…

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