quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Algo que Existe!


Está no berço de um bebé, num sorriso de um idoso e numa brincadeira de uma criança.

Há quem a sinta no coração, há quem a raciocine como dinheiro na mente…

Há coisas que ajudam, outras que são essenciais.

Ao olhar uma onda bater na rocha, ao cheirar a fragrância húmida de uma floresta.

Ao abraçar-te, ao olhar-te…

Ao sentir!

Não passa disso: de sensações e emoção.

De sentimentos e oportunidade: para sorrir e chorar!

Não seria possível sem a dor, não seria sentida sem os cravos da saudade…

Mas ela está lá, e existe…

Talvez queiramos complicar a sua própria essência, mas é nela que pensamos todos os dias ao acordar!

Vá, só não quero confundir Felicidade com uma realização rotineira, a que somos obrigados como seres sociais a cumprir automaticamente.

Diariamente, aquele automatismo de robots em que nos tornamos, como se sorrir fosse um código de integração social.

Não quero…

Quero-a a ela, a legítima dita, que me consome por ser humana de sensações habilitada a sonhos… sonhos de Ser Feliz!

Luto não pela Felicidade plena, mas por vencer intrigas da própria alma que não me o permitem ser…

Adentro este labirinto de frenética de loucura, vejo em pleno mar o farol dos sonhos, entrando na escuridão sorrindo, não só para iluminar caminhos, mas para vencer enquanto choro!

Imagino assim, algo metafísico mas palpável numa pulsação acelerada de emoção de Ser Feliz!

Porque todo os ser humano tem a capacidade de se colorir como uma borboleta, sejam quais forem as cores ao seu alcance, há sempre uma maneira de voar e se libertar em direcção ao Sol: onde brilha um olhar, daquilo que afinal existe!

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