Escrevi cartas, o tempo passou e nem o pó as levou…
O tempo passou, e aquela rua onde me perdi, continua nua e fria, onde o escuro continua e nada dentro dela sorri…
O tempo passa e as memórias permanecem…
Porque me garantiram durante uma vida que “O Tempo tudo muda”? Mas nem tudo cura...
O tempo passa, as expressões do meu rosto mudam, mas o coração de criança não se cansa…
Impulsiona assim tudo e nada parado no tempo: imagens e pessoas, imagens de pessoas e pessoas que não passam agora de imagens!
Vagueio agora por becos de desilusão… Revivendo momentos que outrora contaminaram o meu ser e me fizeram parar no Tempo.
Agora sigo: neste busca insana, perdida em sombras que sufocam o meu pranto…
Tento conter aquela lágrima que quer gritar um nome!
E nos ecos da minha voz, faço-me entender que não vale a pena rolar em teimosias… que não resultam a não ser em Perder Tempo!!
Perder-se Tempo?!
Sem comentários:
Enviar um comentário