Algures, acima das nuvens que parecem algodão estão castelos… Castelos de areia, que se desfazem em sonhos…
Sonhos que por vezes não passam de meros pensamentos, de nuvens no nosso cérebro…
Mas sim, longe dos banais lugares que conhecemos, aqueles pelos quais passamos todos os dias e nem sequer damos conta da sua forma e cor… existem castelos! Castelos de pedras, que atiramos todos os dias a quem se cruza no nosso caminho e nos esquecemos de fazer delas chão para os nossos pés!
Existe um pequeno castelo na nossa vida! Está escrito nas estrelas, e nem o Homem pode mudar…
De vez em quando, quando o Sol se põe, sonhamos com esse castelo, e até imaginamos como ele possa ser!
Algo de estranho acontece por vezes connosco… como se houvesse um soar de violino na nossa mente, e construíssemos o projecto desse mesmo castelo… Apetece-nos de repente chorar para todas as nossas feridas curar…
Apetece-nos imaginar uma cor para o pintar… E quando se fartam de viver esse pequeno momento de nostalgia, desistimos de viver, ou paramos de sonhar!
Em vez de um castelo avistamos ruínas, ou um nublado sonho de criança distante…
Mas todos nós temos esse castelo: nunca ninguém lá esteve, a não ser “eu” nesses momentos em que nos desligamos do mundo real!
Algures… o céu, no oceano, bem longe da Terra todos nós temos uma castelo!
Eu conheço o meu refugio, onde vivo, sonho, me liberto… e eu conheço a bruta realidade, em que caio em mim, e me ridicularizo, sabendo que acabei de sonhar com o meu castelo!!
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