“Há erros que se cometem, e que depois dessa breve passagem chega-se à conclusão que eram óbvios de se cometerem devido às circunstâncias do momento!”
Pensamentos vulgares de um Ser Humano vulgar, num final de tarde, onde se olha pela janela em silêncio como se estivesse assimilar uma verdade profunda…
No silêncio do vazio dos pensamentos deu-se por si só ouvir a própria respiração, e a expansão torácica presenteou um suspiro!
Lembrou-se do dia em que o luar trespassava a janela e o barulho ritmado das ondas chamou em direcção ao brilho suave das longínquas estrelas, onde se tremeluziu uma afirmação celestial, como se estivesse anunciar a presença de um Anjo da Guarda algures, entre Terra e Marés.
Mesmo invadida pelo cansaço súbito dos pensamentos pensou que um dia voltará aquele lugar e talvez seja aí que estejam todas as respostas de que precisa…
Entregar-se à música natural do Mar, entre o Sol empertigado nas dunas desertas, arrastando os pés descalços pela areia, não conseguiu evitar sentir-se uma sortuda por poder estar ali de novo: uma simples pessoa que andava à procura de verdades, como uma criança anda à procura de conchas.
Seria mais que gratificante enfrentar o infinito do horizonte e detectar algum Sinal, mas limitou-se aspirar a brisa e concentrar-se no seu mundo: o Sol que se escondia no Mar…
Apesar do desempenho deste impacto de pensamento não conseguiu chegar perto da resposta por que ansiava.
Porque aqueles estranhos pensamentos estavam longe… falta o cenário, falta o cheiro a Mar!
No aconchego de uma almofada apenas, e do calor de uma pequena manta sorri manhosamente por saber que em breve haverá a oportunidade de “ali” voltar!
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