terça-feira, 27 de julho de 2010

Um poema sem Motivo

Hoje apetece-me escrever sobre algo, algo que não soe a “coisa”, mas algo sem motivo algum!

Mas, pensado bem, não será uma perca de tempo?
Metáforas incompreensíveis ou mal interpretadas?

Se eu numa folha de papel tentar escrever todos os adjectivos bonitos que existem para escrever um poema sem motivo algum, bem, a minha letra ficaria ilegível, pois teria de “apertar” os adjectivos.
Tudo na vida tem de ser feito sem motivo algum: naturalidade e instinto humano, com autenticidade.
Uma folha de papel nunca chegaria, seriam preciso mais de 100 só para tentar escrever algo sobre motivo algum.

Ah?! Mais uma hipérbole...

Se calhar até deveria recortar um excerto falar da morte para conseguir escrever um poema em branco, sem rima e sem motivo algum!

Provavelmente se eu num poema bonito dissesse que sem motivo algum AMO, ainda se ririam de mim!

E, se eu tentasse desabafar a VIDA em letras brancas num texto? Isso faria que o texto deixasse de ser bonito. Não têm lágrimas, nem quedas e sofrimento. Os textos bonitos são bonitos, do princípio ao fim...

Sabes aqueles textos todos bonitos? Se eu escrevesse um não seria bonito…

Para que as letras brancas sobressaíssem, teria de haver um fundo negro… com lágrimas, quedas e sofrimento!

De vez em quando apetece-me escrever poemas sem Motivo, textos bonitos…

Hoje busco uma fonte de inspiração, sem razão!

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