Naquele dia o mundo parecia ter parado de girar
O Sol escondeu-se por entre uma nuvem negra
Olhava para trás, ainda meio baralhada e tentei perceber o que ali se estava passar:
Uma tempestade,
Um fim!
Nem sei em que momento consegui separar a lágrima daqueles olhos que mergulhavam em terror…
O meu auge máximo foi respirar fundo, mas os pulmões não se soltaram nem sequer para um encolhido suspiro!
Nada e tudo: ali de mãos dadas com o Medo e Dor!
Onde estava a utopia? Pedia somente facilitismo e alívio de todo aquela opressão.
Um estado de coma passou por mim em fracção de segundos.
Consegui ainda reter aqueles sons metodicamente pronunciados,
Consegui ainda que aquelas palavras mortais me matassem ainda mais!
Consegui ver o ódio puro num olhar,
Consegui sentir aquela lágrima fazer-me um nó na garganta que não me deixou respirar!
Suavemente decifro a tua louca alma
Abraço-te e falas em ódio, quando eu te ensinei amor!
As pétalas negras caiem sob aquele chão pisadas pelo momento…
Quero atravessar este duro e alto muro.
Aquele que tu cimentaste com raiva
Que te faz fechar os dentes e não te deixa pronunciar a palavra perdão… de ti mesma!!
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