Mas no amanhecer há apenas sombra
Há uma madrugada ofuscada pelo termo insónia!
E a cada passo que dou ao levantar-me
Os meus olhos são janela de mil pensamentos!
Ali ninguém passa,
Ninguém entra para saber quem eu agora sou…
Pratico nestes dias, eutanásia dos meus sentidos!
Escuto-me ao longe… Muito longe.
E na estreiteza de mim, encontro um som: algo que provoca turbulência da minha mente!
E sinto o corpo repleto de agulhas finas que penetram violentamente o pouco que resta daquela parte do coração.
Desprovido de sangue
A seiva que corre é apenas dor!
Neste tempo aqui permanecerei: num vazio sem espaço!
Estática e inerte nesta luta sem sangue: dor… apenas dor!
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