Entra no palco a personagem.
Sem cenário, sem figurantes, sem música de fundo ou efeitos especiais:
Com a roupa que tinha no corpo... Nem um chapéu ou tinta de olhos acrescentou!
Uma personagem estranha numa encenação estranha: "A Vida"!
Às voltas e com a incerteza, tentou lutar contra o tempo, sem sequer olhar para a plateia que a observava.
Sem texto decorado, sem ponto de referência...
Parecia estar perdida, com a cabeça no ar... em pé ou sentada, a dormir ou acordada: vivia ela no mundo dos sonhos!
E foi pelo sonho que inventou asas para voar...
A personagem não queria acordar, pois não passava de uma tola em cima de um palco vazio e neutro.
Sentia-se alienada, posta de lado quando muitos olhos para ela viu olhar...
Julgamento e pressão: ela não iria representar!!
Apenas queria continuar abrir asas e sonhar...
Foi então que no vazio palco uma rosa vermelha encontrou.
Amor? Apenas poesia de tontos...
Mas a rosa guardou!!
Procurava agora uma saída, mas as cortinas estavam corridas.
"Indicas-me uma saída?"
E lá salta ela, de sonho em sonho, sempre em busca de um dia melhor...
Mas era-lhe dícil deitar à noite sem pensar no amanhã!
Porque a consciência pesa, quando a luta não acaba...
E a personagem, depois da rosa vermelha guardar, nunca mais acordou:
Feridas e memórias, esperanças e luta!
Sempre à espreita de uma saída daquele palco, e com vontade de um novo amanhacer...
A Vida é um palco! Tantas vezes improvisado... e Encenado...
(com rosas vermelhas no chão caídas e na memória jamais esquecidas)
Muito bonito... Parabéns. :)*
ResponderEliminarObrigada Joana...
ResponderEliminar:)*
Adorei....
ResponderEliminara vida é uma encenação verdadeira ''Sem texto decorado, sem ponto de referência''...
parabens...
bjosssssss
Obrigada Bu_nao!
ResponderEliminarÉ tal e qual como eu defino o palco da vida... e este nao permite sequer ensaios!!
beijinhosss