Oferece-me um dia em branco
Inteiro e adormecido
Sem sombras nem cores pré-concebidas
Quero caminhar com os olhos fechados
Sem venda preta ou visão tapada
Como se estivesse andar adormecida
Onde o sonho comanda a meta
Imagens mudas
Como se fechasse os olhos
E continuasse poder vê-las
Um dia, em que acorde e não queira ver o preto
Uma tela sem salpicos
Uma carta escrita
Sem rascunhos
Entre paisagens onde o fundo do mar flutua
Um dia em branco...
Com paz!
E com o objectivo de criar, inventar e produzir COR
Na liberdade de poder (re)nascer num dia em branco!
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