De braços cruzados deixa-me olhar do nada para o nada e arriscar que o coração fale…
Resta tudo e nada enxergo.
De olhos cheios e alma neutra, quero escassamente lembrar-me…
Se quando eu voltar já for muito tarde, e se não for capaz de me perguntar porque tanto demorei, haja o que houver vou continuar olhar tudo o que me faça lembrar destas madrugadas cansadas.
Os meus olhos filtrarão noites acordadas! … Posso até estar cansada, mas hoje não vou… permanecerei de braços cruzados!
A maçã pode cair duramente na cabeça da passividade.
Mas hoje é como se fosse sempre, porque o sempre é hoje!
Agora… de braços cruzados!
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