Aos poucos, devagarinho e silenciosamente digo adeus... Parto de uma casa onde o barulho estremecia os meus ouvidos.
Agora este silêncio arrepia o mais caloroso corpo, de algo que foi, mas jamais voltará ser!
Parto trazendo memórias gravadas no meu coração deixando para trás uma casa vazia, onde cresci muito, mas não morri, porque decidi que havia demasiadas tristezas para morrer lá...
...Devagarinho silenciosamente sem ninguém ouvir...
Vou ter de ir com coração pesado e alma pesada, mas com a esperança de poder tornar a dor menor... Tentando não esquecer que o que não nos mata, torna-nos mais fortes: o pior é quando vamos morrendo por dentro devagar.
Basta!
Vou dizer adeus em silêncio para não deixar morrer o que ali nasceu...
... Restam marcas e memórias!
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