terça-feira, 27 de dezembro de 2011

É irreversível!


É irreversível olhar para o teu rosto de longe.... como se uma ponte longínqua separasse as nossas margens!
É irreversível!
É inevitável esperar por uma resposta tua... por uma resposta sem pergunta!
É como dar um salto no vazio.
É como voar no mar e navegar no ar!
É como cometer o crime de roubar uma flor.
É como o crime de condenar o meu coração a todo este meu amor platónico e eterno!
É como se a minha condição se tivesse tornado irreversível...

E tudo é a partir de desde então inevitável se tivesse tornado em mim...

Deixo chover no meu rosto e nada faço para mudar esta tempestade.
Passivamente acomodo-me à irreversibilidade do meu ser, do meu parecer, do meu sentir!

Desde o momento em que todo o destino se tornou irreversível, o meu coração tornou-se uma caixinha que inevitavelmente guarda pó, guarda teias que te pertencem, guardam retratos longínquos...

E guardá-te-ao...
Sempre... irreversivelmente!

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