É das melhores coisas que se pode sentir: fazer o que realmente se gosta!
Sentir que nascemos com uma vocação, e que podemos trabalhar entre a sensação de amar o nosso trabalho.
Deixa de ser trabalho e passa ser a nossa vida.
Deixa de ser uma obrigação e passa a pertencer-nos, não conseguindo viver sem essa rotina, sem todos os passos que nos indiciam a querer mais e melhor... "porque foi para isto que eu nasci e não me vejo fazer outra coisa".
Mas... quando nos esquecemos do mundo lá fora as coisas podem mudar de cenário!
Pelo trabalho nós esquecemo-nos de muita coisa importante: de nós, da nossa família, do amor, e às vezes de viver!
De viver sem trabalho...
O dinheiro dá-nos conforto e segurança, mas ele não compra uma vida feliz, mesmo quando amamos muito o que fazemos...
O dinheiro compra a cama, mas nunca o descanso. Paga os estudos mas não produz a arte de pensar nem compra a inteligência. Compra o bilhete da festa, mas nunca a alegria.
Compra presentes para uma mulher, mas nunca o seu amor...
Teremos então de conquistar todos os dias aquilo que o dinheiro nunca comprará!
Se isso não acontecer, seremos uns terríveis miseráveis, mesmo que milionários...
E agora alguém me responde: que me serve ter o amor se não tenho sucesso?
Qual é afinal o alicerce de uma vida feliz?
A concretização dos objectivos pessoais e profissionais é e sempre e será fundamental para a nossa qualidade de vida.
Mas a fama que acompanha o sucesso não traz felicidade.
A fama oferece aplausos, fotografias num jornal, mas não eterniza a alegria. Pode até ser uma falsa alegria, de sol com pouca dura, que um dia se transformará numa história... mais uma história!
Tudo isto traz assédio, mas nunca eliminará a solidão...
Teremos tempo para os conhecidos e perderemos tempo para o amados, para nós, família e verdadeiros amigos.
A fama é perigosa...
A fama pode ser uma armadilha para uma vida feliz!
Evapora-se a humildade, a simplicidade, esmaga a sensibilidade, invade a privacidade... a fama dá trabalho e muitas dores de cabeça.
Faz-nos velhos sem termos tempo para contemplar o belo.
Lutamos pelo sucesso para ter um bom futuro, mas esquecemo-nos que destruimos a vida no presente e deixamos de viver!
Sentiremo-nos preparados apenas para as vitórias no trabalho, no sucesso e na fama?
Ou também estaremos preparados para as derrotas que pode acabar com todo o nosso diário de flash s e luzes?
Perde-se o brilho, perde-se o tempo.
E esquecemo-nos que nesta vida a missão é sermos ser humanos e não robots!
Eu gosto dele, e ele ama o trabalho...
Tudo se perdeu, por o meu coração não aguentar todo este conjunto daquilo a que eu penso que não é gosto, mas sim obsessão...
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