quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Tua delicada flor!



Delicada flor a tua, que esconde o cheiro de quem a colheu e os espinhos de quem a regou.
Visitado por prazer, não te lembras de o fazer.
Não te revoltes pelo que foste, mas não te escondas do que te fez ser o que és agora!
Abre horizontes ao teu jardim, e não te deixes murchar.
Não peques por essa sede que te pode destruir.
Não agridas os que te querem cheirar com os espinhos dos enganos que tu colheste.
Lágrimas que não quiseram brotar...
Mas és tu, flor sem cheiro ou cor.
Espinho de prazer, pecado vencido?!
Brota uma nova flor, nesse canteiro de pedra!

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