Em palavras quietas e quase sempre incertas, fico parada no meu próprio pensamento quando nada me surge na mente. É como parar de viver no Tempo e não saber o que fazer.... Não há motivos para desanimar, mas o louco impulso do cérebro mói este pensamento e destrói o pouco que há entre o oco deste som vazio da alma.
É como sentir-me nua e auto triturar-me pouco a pouco sem sequer me aperceber que tal está acontecer.
Meus labirintos secretos...
Mistérios mantidos no olhar.
Vejo-me ao espelho e nem sei o que de mim mesma posso esperar.
Estou morta...
Estou parada...
Estou invadida por este estranho vazio.
Estou aqui: apenas eu em algo incerto!
Apenas eu, numa música sem som.
É este o meu silêncio!
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