Coloca o teu dedo azul numa folha em branco…
Impressão digital: Coisa só nossa, que nem nós próprios conhecemos!
Passagem imutável como um caminho que seguimos desde a infância.
Algo que somos incapazes de conhecer.
Conhecermo-nos não é uma questão de lógica.
O milagre está muito para além de conhecer o outrem…
Capitulação feliz, seria conhecer a nossa própria córnea.
A qual nos faz ver o Mundo…
E nos impede de olhar para nós mesmos!
Geografia humana, Geografia de nós mesmos…
Porque o corpo cresce bruscamente,
O desatino dos ossos com as rugas de expressão
Difícil de encaixar na harmonia do nosso Crescimento,
Do nosso Ser.
Do Eu desconhecido…
Onde a Impressão Digital será sempre nossa
Mas assemelhar-se-á para sempre a um labirinto…
Não temos na nossa cabeça um mapa sobre ela.
E temos assim, um constante medo de desenharmos
O Fim
De algo ainda mais abstracto
Que a nossa própria inocência
De nos queremos conhecer com um espelho
Quando a montra do nosso Eu está na correcção
Do que os outros são para nós
E de como nós somos para o Mundo…
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