“Truz truz”… Não batemos à porta quando a este mundo chegamos!
Mas ao longo da vida insistimos em ensaiar e agimos em buscar de aplausos…
As grandes obras de arte são aquelas pintadas sem objectivos de reconhecimento, daí o artista não se preocupar com um traço perfeito, nem sequer faz um esboço.
Um verdadeiro poema, é aquele escrito na areia do mar, quando passeamos e sentimos a brisa invadir-nos de sensação cristalina, ou aquele escrito no guardanapo do café, quando simples sombras que passam por nós nos relembram memórias…
Sensações…
O Homem continua aplaudir o cinismo e teatralismo!
Entra-se em palco e sorri-se, quando o sentimento é o oposto! Limitamo-nos usar máscaras e vestir disfarces, para parecermos melhor, nunca ponderando ser melhor.
Porque existe o medo de escorregar em palco, e deixar de ser reconhecido, mesmo que para isso se tenha de roubar uma obra de arte e exteriorizarmos impressões sem sensações…
Nascemos e morremos de forma equivalente… Deveríamos reavaliar a forma como pisamos o palco, esquecendo os espectadores, chorando quando se tem de chorar e sorrir quando se sente o coração dar uma gargalhada de felicidade e esquecendo o som da falsidade e cinismo!
Representação podre de sensações… apenas perdura a impressão!
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