Existe no grito desta noite, um eco que falha!
Escrever a canção de uma vida entre linhas escritas em folha de papiro, com uma linda pena de pavão.
A cor brilha e o preto é demarcado levemente numa caligrafia cuidada.Simplicidade de quem escreve uma só letra, na esperança de vencer a melodia do futuro!
Basta, não tenho imaginação para procriar mais histórias infantis, onde o arco-iris é belo, o sol brilha pelo amanhecer e o final feliz é obvio como a eternidade e simplicidade de todos os sonhos da inocencia de um pequeno grande ser.
Rasgo um capitulo e tento esquecer o velho livro onde se vêm marcas salgadas e vermelhos violentos e crueis!Deito-me no tapete, ao lado da lareira, saboreando chocolate de mais um amargo dia que termina, avançando no cansaço da noite, onde se sentem as lagrimas da chuva cairem na janela, que ja tanto avistou...
Já sem nada, num mar cinzento perdido, de sonhos vazios...olho-me:Quem por de trás dos panos negros se esconde afinal?!Sacrificios de cristal, rasgo as fases da Lua e corro numa floresta de enganos.
Ouço uma leve melodia que me faz sentir os batimentos cardiacos......Descalça, no frio do chão, imaginando-me na multidão da ingrata sociedade humana irracional... Danço como se ningeum me estivesse a ver...
...E assim... VIVO, amando como se nenhum dia me tivesse sentido magoada.
Sorrindo, como se nunca tivesse sentido o sal das lágrimas.
Correndo, como se nunca me cansasse...Escrevendo novas linhas, sem rima, um poema com versos em branco...
Sem comentários:
Enviar um comentário